quinta-feira, 29 de julho de 2010

Viagem pantanal do Araguaia

Uma viagem ao interior do Mato Grosso!
Uma deliciosa viagem ao Parque Estadual Novo Santo Antônio.
Um lugar lindo cortado pelo rio das Morte, um rio cheio de piranhas, peixes, jacarés e histórias.
Foram oito dias, destes quatro dentro de ônibus e nas rodoviárias.
Primeiro dia sai na quinta-feira dia 23 de julho da rodoviária de Campinas com destino a Barra do Garças quando cheguei no dia seguinte. Ao chegar em Barra tomei uma van para Nova Xavantina onde dormi e fiquei o dia de sábado. Domingo muito cedo tomei uma carona até meu destino final.
Nesse trajeto tinha muita poeira, desmatamento e gente humilde e bonita. Almoçamos em Ribeirão Cascalheira e chegamos a Novo Santo Antônio pelas três da tarde. Fomos ao parque lindo. Sem eletricidade a sede fica a menos de 300m do rio onde meus colegas pescaram algumas pinranhas. No dia seguinte finalmente fui coletar e para minha surpresa encontrei nos campos de murundus populações enormes de Tephrosia nitens. coletei muitas e tirei muitas fotos. Terça feira fui pra campo e decidi retornar.
Na mesma tarde voltei para a cidade onde fiquei num hotel simples, mas de janta tinha peixe frito e cozido comi bastante. Bem dormi muito pouco visto que o ônibus partia de lá as quatro da madrugada. Tomei o ônibus ainda escuro. Estrada ruim, muita poeira, mas muita gente simpática. Cheiguei em Ribeirão cascalheira as 9:20 e tive que aguardar até as quatro horas. Tomei dois banhos, no segundo casou-me espanto a maneira como a mãe brigava com o filho, mandando o filho ir tomar no... casou-me tristeza... ignorância. O tempo se arrastou, mas passou e as quatro tomei o onibus para Goiânia quando cheguei as cinco horas. Onde tive que esperar até as oito da manhã. Por fim cheguei a Campinas as 9:30 acabara minha aventura.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

terça-feira, 20 de julho de 2010

O almoço


O almoço

Moço por favor.
Trás uma coca, de garrafinha.

E voces o que vão querer?

Bem conversas paralelas na mesa.

Fiquei na ponta.

Não tem como sentar perto, pois é voce ficou longe.

Calado.

Vamos lá nos servir.

Nossa quanta comida que delícia.

Enquanto comemos vemos tv, ou falamos trivialidades.

A sobremesa é o melhor.

Pena enchi demais.

Acho que é a comida que ta muito salgada.

Mas ta uma delícia.


Parabéns professora.


Pode deixar que eu pago!

Magina.

Pegue!

Muito obrigado.

o café

Um café alimenta minha alma,
seu aroma, seu calor e sua cor.

Um café bem quente,
por favor, para meus amigos.

Pra mim pode ser um sorvete de café.

Nesse país tropical,
nesse país rural,

descendentes de café com leite,
português, negro e índio.

Um café arabe,
uma rede indigina,
um bom sarapaté.

e depois um bom café,
mais bem quente.

identidade

O que eu sou afinal?
Eu no transcorrer da minha vida venho buscando uma identidade. Não é que eu tenha perdido não tenho mesmo e tudo que sou, tudo que tenho não me pertence porque ainda não sou.
Busco sedento por uma idéia que ilumine a minha mente aquela idéia que encha minha vida de felicidade.
Já sai de casa faz um bom tempo. Conheci lugares, pessoas e culturas, mas pouco me identifiquei com tais coisas. Cada vez que vou para um novo lugar, me vejo mais próximo de onde eu sai, mais parecido com o que vivi.
Eu ando errante, sob o sol em busca de sombra, em busca de água pra matar minha sede e de comida pra matar minha fome. Necessidades que para mim refletem na necessidade do saber. Viver neste mundo cheio de conceitos, de informações, de seres humanos as vezes me cansa. Não estou querendo negar minha origem como ser, mas num mundo tão irracional, competitivo as vezes sinto que vou ser extinto.
Acho que talvez não encontre uma identidade, mas até lá. Quero ser maior que o mundo em minha volta.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Conselho!

Hoje comentei com Ana sobre minha capacidade parva de escrever e ela simplesmente falou que eu deveria escrever porque gosto e não porque os outros haverão de gostar.
Bem parei para pensar e conclui que ela está certa, devo escrever pra mim, pois quero compreender-me, conhecer a mim mesmo.
Suas palavras trouxeram alívio e felicidade para meu ser.
Sinto-me em paz e dormirei muito bem hoje.

domingo, 18 de julho de 2010

Horizonte

Vejo no horizonte,
a resposta para minha vida,
tenho sede de seguir em frente,
tenho sede de descoberta,
descobertas cada vez mais distante,
quantas vezes me perco,
quantas vezes cruzo o mesmo lugar,
mesmo assim sigo em frente,
porque não sei o que irá acontecer,
não fico estático,
caminho para pensar,
nao penso em parar,
sigo em frente,
em busca do horizonte...

perder

Quantas vezes sinto que estou perdido em minhas atitudes, meu trabalho e na minha existência. Isso muitas vezes me incomodo, pois percebo a vida passar e parece esta passa por mim indiferente.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Passagem

Quando no fio do horizonte surge o sol,
sua luz acende o dia,
essa luz se espalha e ilumina todos os espaços e
a todos os seres.
Aos poucos essa energia pulsa e aquece a matéria.
E o sol caminha lentamente do nascente ao poente,
demarcando o nosso tempo, nossa vida.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Manhã

Sentado, viajando em meus pensamentos, olhava pela janela os ramos das árvores a dançar com o vento. O sol se escondia atrás das nuvens que levadas ao vento brincavam de esconder. A tênue luz do dia entrava em minha retina.

Que linda essa paisagem.
Como me faz viajar no tempo e no pensamento.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Amar a chuva

Há coisa mais gostosa que curtir a vida?
Hoje, quarta-feira, acordei cedo, tomei o café e depois o banho. Garoava, a rua estava molhada, as telhas soavam os pingos da chuva que escoavam pela biqueira abaixo. Peguei meu guardachuva e fui para a universidade. Estava mais escuro que os outros dias. Ouvia o rádio trocava de estações cbn, bandnews e Antena1. Fiquei feliz quando ouvi a voz do Barbeiro que estava de férias. Enquanto ouvia as notícias, além destas o som das gotas no guardachuva. Sentia o frio e umidade do ar. E choveu quase toda a manhã. Uma chuva leve gostosa. embora tenha molhado os meus pés foi uma manhã sossegada, tudo bem o dia foi maravilhoso. Pela manhã apareceu até uma professora conversamos um pouco e ela identificou uma planta pra mim.
As 11:20 foi almoçar. No RU saiu aquela moqueca de peixe, tinha até gelatina de limão. A tarde passou tão rápido. Quase não percebi. Fiz as coisas que costumo fazer, desde ouvir algo em inglês pra aguçar minha percepção auditiva, ver a namorada e até resolver uns problemas. E quando vim pra casa caiu aquela chuva maravilhosa, intensa e fria. Cheguei a molhar o pé, mas não fiquei irritado. Fiquei feliz, não é todo dia que se vive isso.
A chuva me traz boas recordações, apesar de ver as catástrofes que vem assolando determinadas regiões do país. Recordo-me das primeiras chuvas em minha terra, da alegria geral do povo, do surgimento das esperanças do pobre plantar e ter algo para colher. Chuva é vida.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Dormir

Ando tão cansado que não consigo pensar. Estou cansado de buscar encontrar algo oculto em minha mente. O tempo se tornou para mim algo hipervaloroso, pois o que busco exige tempo e muitas vezes me parece imediato. Tenho prazos que não me dão prazer. Tenho prazer em ler, mas o tempo é tão curto e meu corpo tão humano.
Preciso dormir.

vida

A essência da vida se encontra em na busca incessante do saber.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

via

Caí na rua,
era seis horas da manhã,
não olhei para trás,
segui em frente de olho no aurora,
até o fim do dia,
até a próxima poesia.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Novo código florestal

Pensar que tivemos maior diversidade do mundo em nossos jardins e que essa mesma vem sendo devastada constantemente é uma lástima, ficamos indignados com tanto desmatamento e queimadas crimonosas, com intuito de renovar pasto, bem como destruição das áreas de restingas pela inspeculação imobiliária bem como diversas ações para destruir o meio ambiente. Para piorar essa situação, hoje foi aprovado uma reforma no código florestal. uhttp://www.amazonia.org.br/noticias/noticia.cfm?id=359890

segunda-feira, 5 de julho de 2010

ao léu

Escrevo esperando um eco,
mas ele não vêm, não me responde,
até que um dia ouse vir,
vou escrever aletoriamente.

Forma


Forma
Quanto tempo tento,
descrever a forma,
mas que forma,
qualquer forma.

Forma é o estado acabado da matéria.
A matéria é composta de substâncias que lhes dar suas qualidades.

A forma do pensamento é indescritível.
quero dar forma a minhas idéias,
quero cristalizar meus pensamentos, um a um.
Como devo fazer? é preciso uma soma de diversas coisas e é claro se tiver recurso mais fácil ainda.

Mais quero fazer isso por mim.
Dar forma ao que penso, projetar o mundo como eu vejo, como eu vivo.
Desorganizado, desarmônico mundo como meu corpo percebe e como minha mente concebe.
um tabuleiro de xadrez de conhecimento um pouco disso, um pouco daquilo.

Como materializar minhas idéias?

Dando forma, como sabes fazendo uma limonada se só tendes limões.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Entardecer


O que é a tarde?

A tarde é espaço do dia entre o meio dia e o entardecer.

Eis o entardecer,

O sol segue para o poente,

e sua luz aos poucos horizontalmente entardece,

A natureza começa a se recolher,

O calor aos poucos se desfaz,


as flores coloridas se fecham e flores brancas se abrem,

já ouço o chocalho do gado no curral,

o céu ganha um tom crepuscular,

o céu limpo, seco e polido nos aproxima de nossa pequenez,

soma-se mais um dia em minha vida.

onde estiver levo sempre na mais uma lembrança

do entardecer,

às vezes me esqueço de viver, no entardecer.

Paro e penso será que o que vivo é o que almejava?

quantas tardes já vivi?

muitas tardes...

quantas tardes felizes?

muitas tardes.

quantas tardes tristes?

muitas tardes.

quantas vezes meu coração disparou?

Todas que a vida me deu, todas que eu as fiz.

Quantas coisas que imaginei no fim do dia que vivi e que valeu a pena.

Carrego no peito o sorriso dos meus amigos, um sorriso ornado do entardecer.

Agora me sinto entardecer para a vida, os hábitos e as vezes para mim mesmo.

é nas tardes que tento me aceitar e aceitar o outro.

Muita coisa minha mente apagou.

Quantas tardes belas já passei e nunca imaginei passar?

É tarde agora posso pensar.

As vezes quando paro e penso na tarde sinto paz, amor e esperança.

sei que estou só, porque sou assim, um solitário.

A tarde é assim com um ar de despedida,

Foram tantos adeuses, até mais quantas vezes, pessoas choraram na tarde?

quantas despedidas ainda irei passar?

o que isso importa,

após a tarde vem sempre a noite,

Algumas vezes vejo-me anoitecer...

e não vi a tarde passar.

Ser

Tenho pouco tempo, mas posso fazer muito se for eficiente.
Senta, respira fundo e pensa.
Pensa no que quiser na primeira imagem que vier a sua mente.
Eu vejo o saber, o conhecimento que para mim é algo inestimável e atemporal.
Com este tudo posso.
As vezes é preciso organização para a eficiência, mas as vezes não.
Não se sabe qual é a raiz de tudo isso, todo o sucesso.
São tantos os caminhos corretos e incorretos.
Que serve um conheça a ti mesmo.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

metamorfose

Um novo passo se dar na vida quando se decide fazer algo que acreditamos. Não se sabe quando é a hora, pois qualquer momento pode ser instante de titulação. É necessário se desapegar de tudo conceitos, valores, medos e forma de ver e viver a vida.
Isso não é fácil, pois somos possessivos e pensamos sempre estarmos perdendo, ou que estamos sendo rejeitados. Busca um horizonte diferente interpreta o mundo de forma diversa. A cada manhã que passares, nova rotina criará e se adaptará. Observa a natureza, tão inconstante, adversa, mas tão sabia. Renova-se a cada dia. Aprendi com a natureza que cada dia apaga é um novo dia e que estes apagam as amarguras que assolam a vida. Se nada está dando certo, para, pensa, respira!!! e repensa, reconstrói e renasce.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Rua

Menino da rua,
de short e sandália,
corre pra lá e pra cá,
menino da rua,
onde tem uma árvore?
Não me digas que não conhece uma árvore!
a rua está vazia,
de gente,
de bicho,
de planta,
a rua está deserta,
sempre aberta,
para os raios da lua,
por que tu existe?

rua cariada.
pichada.

A morte das plantas

Seguindo em frente ao através das ruas podemos perceber que já não cultivam mais jardins, nem uma árvore sequer, mas estão se substituindo todas plantas por calçadas.
O que ganham com isso?
redução nas contas de água?
Parece que não, pois vemos muitos litros de água potável sendo utilizadas, aos jatos, como vassouras para limpar estas calçadas nuas. As ruas estão ficando cada vez mais nuas, quentes e feias. Talvez seja a falta de tempo para regar as plantas ou talvez quem sabe é uma tendência da arquitetura contemporânea, quem sabe?
Calçadas não sujam e dão acesso aos pedestres. As plantas por outro lado tem papel inverso. No entanto seus hábitos, suas folhas e flores embelezam as ruas, fazem sombra, além de retirar carbono da atmosfera e liberam oxigênio, porém parece que já não tem o devido valor. Alguns exemplos agradáveis é caminhar por um bairro arborizado de sibipirunas em um intenso dia de sol, com suas flores douradas ou talvez a sombra dos flamboiãs, com sua arquitetura linda. O que nota-se é um descaso por parte das pessoas, das autoridades públicas. Não faz mais que três anos que moro aqui em Barão Geraldo, distrito de Campinas e já pude presenciar a derrubada de diversas árvores e o pior várias destas foram derrubadas de dentro da unicamp. O que se pode pensar se uma instituição que deveria da exemplo plantando árvores está seguindo o caminho oposto. Causa em mim profunda tristeza ver uma árvore, um jardim morrer. A troco de que?
Vai saber.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

A praça

Sentei-me na praça para ver os transeuntes passarem. Desliguei-me do mundo. Fiquei ali sentado, imóvel olhando cada pessoa que passava, suas expressões, suas roupas, seus passos. Não sei porque fiz isso, mas sei que não era por estar cansado. Talvez porque achei aquele lugar tão agradável e achei tão bonito a dinâmica daquelas pessoas, talvez resolvi ficar em estado de inércia. Olhei para o céu azul, para as ruas de luz tão limpa, ma de poeira frouxa. Vi alguns indigentes mexendo nas latas de lixo em busca de comida. Vi também alguns camelôs vendendo muamba. Vi policiais vigiando. De repente um vento frouxo cruza a rua e deu uma sensação agradável de bem está. Um senhor vende picolé. Chamo-o e peço-lhe um ele me vende e vai embora. Então permaneço ali, tomando meu picolé. Vendo os transeuntes passarem. Uns passam apressados, outros devagar, mas todos passam. Até mesmo eu e minha inércia, levantei-me e fui embora, mas a praça continuou lá. O que eu vi na praça? Um lugar excelente para descansar, ver o povo passar, estudar o outro, analisar as milhares de possibilidades que podem acontecer.
A Praça pode ser um lugar tranquilo, limpo, agradável de ali permancecer.
A praça pode ser um lugar agitado, sujo, desagradável de ali estar.
Repentinamente voce pode ser atingido por uma bala perdida.
Na praça voce pode encontrar o grande amor de sua vida, pode também conceber uma vida.
A praça é um lugar público onde podes desfrutar de um bom banco ou de uma bela paisagem de um jardim, de árvores ou de uma bela igreja, de uma fonte.
Quantas vezes estamos entre amigos numa praça?

Bem que poderia ter música nas praças.

Acho que nas praças dos centros a sintonia que pode se encontrar é aquela que cada um expressa para o outro em suas conversas alinhadas ou desalinhadas, informativas.

As praças hoje abrigam indigentes, trabalhadores, bustos e tudo de mais urbano e humano.

Parar para contemplar pode ser uma boa, pode ser arriscado,
mas a vida é assim estocástica.
isso é viver.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

A Lua

Ontem,

A lua estava tão bela e tão cheia,
que me chamou atenção,
parei e a encarei,
ela mirava os meus olhos,
conheço esse olhar lunar,

a lua sorria para mim,
lembrou nossos momentos íntimos tão meus e tão meus
que me levou a viajar no tempo.

Eram quase seis horas,
como sempre fizera no passado,
sair do restaurante universitário bem alimentado,
caminhar com a lua,

no frio da noite, dos pensamentos, dos sonhos a matutar.

Caminhei lentamente, então encontrei um lugar e sentei,
parei para matutar, para namorar a lua.

parecia pálida, redonda e clara como sempre,
mas eu! já não sou o mesmo,
física e racionalmente estou mais velho, ranzinza, menos eu.

Parece que assim que tem que ser,
já não sei quem eu sou,
já sei tanta coisa, que nada sei.

Quanto tempo fazia que não namorava a lua...

Ela sempre esteve lá.

O bom que levo da lua é que ela está sempre comigo
e me oferece paz, conselhos e é a lua;
plenilúnea.

voltei a vida normal depois.

Tarde

A tarde chegou e nem a vi chegar,
pois chegou tão calma, clara e fria.

A tarde parecia vazia.

um ou outro carro passava,
uma ou outra pessoa via,
até entrar para meu quarto frio.
Até sentir o frio vazio dentro de mim.

Quanto dei por mim,
já era quase noite,
e nada fiz de minha tarde.

vi o sol claro,
senti o vento frio,

mas minha mente, não mente estava vazia.
perdida entre os pensamentos e os sentimentos.

sob a luz fria da fluorescente,
ouvindo classic music.

não consegui me achar,
não consegui me motivar,
pois tinha sono, sem cansaço,
tinha tudo e nada,
na tarde que veio e se foi,
e passou,

nada ganhei, mas também nada perdi.

nada vivi.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Reforma do Código Florestal


O Brasil é um dos maiores produtores de soja, café, cana de açúcar do mundo.
Portanto a pressão sobre o meio ambiente, em forma de desmatamento, para ampliar o plantio de monocultura e agropecuária é cada dia mais intensa.
Um dos projetos que está em tramite no congresso revisado pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP).
Ontem 23/07 os professores titulares da Unicamp Carlos Joly e Tomas em uma mesa redonda organizada pelos alunos para esclarecer o tema. Teve duração de cerca de uma hora e meia. O professor Carlos Joly expôs um breve histórico do código florestal que foi aprovado em 1934, reformulado em 1965 e em 2001 foi aprovada uma nova medida provisória deste.
Em seguido o professor expôs seu tema mostrando várias idéias sobre o tema os possíveis pontos de vista.
A mesa redonda teve como faze final perguntas da platéia.
Bem foi o primeiro passo para uma caminhava.
Só o fato de dois cientistas da Unicamp disponibilizarem seu tempo para discutir sobre esse tema polêmico já nos chama atenção.
Agora precisamos nos organizar para tentar explanar, sedimentar e tentar expor esse esse tema para um número maior de pessoas então quem sabe não poderemos fazer algo.

terça-feira, 22 de junho de 2010

futuro


O mundo é do mais forte!

Quase todos os dias ouço de alguém uma fórmula do sucesso. São artistas, empresários, funcionários do mais alto escalão que fizeram algo em suas vidas dar certo. Atingiram seus objetivos. Presto muita atenção para estes fatos, mas me vem a mente agora quantos não conseguiram conquistar seus objetivos. Por que?
Será que a fórmula do sucesso não funciona pra todo mundo?
Por não saber exatamente o que queremos é que vivemos toda a vida experimentando.
As vezes falta oportunidade, recurso, infraestrutura entre tantas outras coisas.

sábado, 19 de junho de 2010

Saramago

As pessoas partem para o infinito.
A partida é sempre dolorosa, pois o espírito se antecipa ao corpo e nesse descompasso, já não o é mais, sobra a matéria, um corpo, mais um objeto, não mais corpo no sentido humano, só um corpo composto de carne e osso que em pouco tempo começará a se desfazer a fermentar em estado de putrefação. Toda aquela beleza que este abrigava acabou. O movimento vital cessou. O corpo não si encanta, mas sim se decompôe. O máximo que este ganha é uma cripta com uma foto em preto e branco. Está fadado ao esquecimento.
Fica a dor, a saudade, daquele que compartilhou da vida que partiu. As vezes essa dor é nosso eterno medo de nossos dias, o acaso que nos atormente, mas que seja assim se foi sempre assim então que se cumpra. Aprendemos com a dor a levantar a cabeça e seguir adiante, somos soldados aproximando-nos da linha de batalha. Ontem partiu um grande escritor, nunca o li, mas o conhecia através de um amigo que tanto o cultuava. Gostaria de conversar com ele dizer que sinto muito pela perda de um de seus autores preferidos.
O legado de Saramago ainda educará muitas gerações. Este eternizou-se entre nós, estará sempre presente entre nós através de suas obras, seu exemplo.
Descançe em paz.

“Provavelmente está feito de suspiros o silêncio que precede o silêncio do mundo.”
(In Cadernos de Lanzarote, Diário IV)

“Como serão as coisas quando não estamos a olhar para elas? Esta pergunta, que cada dia me vem parecendo menos disparatada, fi-la eu muitas vezes em criança, mas só a fazia a mim próprio, não a pais nem professores porque adivinhava que eles sorririam da minha ingenuidade. (…) Quando numa habitação imersa em total obscuridade acendemos uma luz, a escuridão desaparece. Então não é raro perguntar-nos: “Para onde foi ela?” E a resposta só pode ser uma: “Não foi para nenhum lugar, a escuridão é simplesmente o outro lado da luz, a sua face secreta”. Foi pena que não mo tivessem dito antes, quando eu era criança. Hoje saberia tudo sobre a escuridão e a luz, sobre a luz e a escuridão.”

“Dizem-me que as entrevistas valeram a pena. Eu, como de costume, duvido, talvez porque já esteja cansado de me ouvir. O que para outros ainda lhes poderá parecer novidade, tornou-se para mim, com o decorrer do tempo, em caldo requentado. Ou pior, amarga-me a boca a certeza de que umas quantas coisas sensatas que tenha dito durante a vida não terão, no fim de contas, nenhuma importância. E porque haveriam de tê-la? Que significado terá o zumbido das abelhas no interior da colmeia? Serve-lhes para se comunicarem umas com as outras? Ou é um simples efeito da natureza, a mera consequência de estar vivo, sem prévia consciência nem intenção, como uma macieira dá maçãs sem ter que preocupar-se se alguém virá ou não comê-las? E nós? Falamos pela mesma razão que transpiramos? Apenas porque sim? O suor evapora-se, lava-se, desaparece, mais tarde ou mais cedo chegará às nuvens. E as palavras? Aonde vão? Quantas permanecem? Por quanto tempo? E, finalmente, para quê? São perguntas ociosas, bem o sei, próprias de quem cumpre 86 anos. Ou talvez não tão ociosas assim se penso que meu avô Jerónimo, nas suas últimas horas, se foi despedir das árvores que havia plantado, abraçando-as e chorando porque sabia que não voltaria a vê-las. A lição é boa. Abraço-me pois às palavras que escrevi, desejo-lhes longa vida e recomeço a escrita no ponto em que tinha parado. Não há outra resposta.”

“Felizmente há palavras para tudo. Felizmente que existem algumas que não se esquecerão de recomendar que quem dá deve dar com as duas mãos para que em nenhuma delas fique o que a outras deveria pertencer. Assim como a bondade não tem por que se envergonhar de ser bondade, também a justiça não deverá esquecer-se de que é, acima de tudo, restituição, restituição de direitos. Todos eles, começando pelo direito elementar de viver dignamente. Se a mim me mandassem dispor por ordem de precedência a caridade, a justiça e a bondade, daria o primeiro lugar à bondade, o segundo à justiça e o terceiro à caridade. Porque a bondade, por si só, já dispensa a justiça e a caridade, porque a justiça justa já contém em si caridade suficiente. A caridade é o que resta quando não há bondade nem justiça.”

“O viajante está feliz. Nunca na vida teve tão pouca pressa. Senta-se na beira de um destes túmulos, afaga com as pontas dos dedos a superfície da água, tão fria e tão viva, e, por um momento, acredita que vai decifrar todos os segredos do mundo. É uma ilusão que o assalta de longe em longe, não lho levem a mal.”
(In Viagem a Portugal)

“Não me acuse o leitor de obscurantista. Tenho uma confiança danada no futuro e é para ele que as minhas mãos se estendem. Mas o passado está cheio de vozes que não se calam e ao lado de minha sombra há uma multidão infinita de quantos a justificam.”
(Os Portões que dão para onde?, in A Bagagem do Viajante)

“Começar a ler foi para mim como entrar num bosque pela primeira vez e encontrar-me, de repente, com todas as árvores, todas as flores, todos os pássaros. Quando fazes isso, o que te deslumbra é o conjunto. Não dizes: gosto desta árvore mais que das outras. Não, cada livro em que entrava, tomava-o como algo único.”
(El País Semanal, Madrid, 29 de Novembro de 1998)

“Todos os dicionários juntos não contêm nem metade dos termos de que precisaríamos para nos entendermos uns aos outros.”
(In O Homem Duplicado)


Catorze de Junho

Cerremos esta porta.
Devagar, devagar, as roupas caiam
Como de si mesmos se despiam deuses,
E nós o somos, por tão humanos sermos.
É quanto nos foi dado: nada.
Não digamos palavras, suspiremos apenas
Porque o tempo nos olha.
Alguém terá criado antes de ti o sol,
E a lua, e o cometa, o negro espaço,
As estrelas infinitas.
Se juntos, que faremos? O mundo seja,
Como um barco no mar, ou pão na mesa,
Ou rumoroso leito.
Não se afastou o tempo. Assiste e quer.
É já pergunta o seu olhar agudo
À primeira palavra que dizemos:
Tudo.

(In Poesía Completa, Alfaguara, pp. 636-637)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

ociosidade

Silêncio,
Mudo o tempo,
nada fala,
respira o vento,
sente o sol arder,
o ar quente é soprado pelo vento,
plantas secas,
rochas nuas,
cactos,
muita luz,
um homem passa na bicicleta,

e a estrada vazia,
branca,
impregna na alma,
a mente prima humana.

Ansiedade

Quantas vezes nos sentimos só em meio a multidão, paramos entre os transeuntes e nos sentimos pequenos, impotentes. Pegamos o telefone e ligamos para alguém qualquer pessoa, usamos o último número discado e então o telefone chama uma, duas, três vezes, da caixa postal, bem tentamos um segundo, um terceiro e nada. Uma sensação de vazio, uma ansiedade nos apavora. O medo da solidão nos persegue e nos consome, então nos damos conta que o fim de semana se aproxima, mas temos muita coisa de prioridade para fazer, fazemos a escolha por resolver nossos problemas, mas para isso temos que ficar em casa. A casa escura, fria, com a geladeira nos convidando para comer, a tv com vários filmes pra ver e o pc para trocar idéia, bater um papo, mas ao longo do dia tudo isso vai ficando cada vez mais monotono, virtual, abstrato, então saquemos a geladeira, na intenção de saciar nossa ansiedade com doce, um, dois, três... filmes estamos muito entediado e o domingo chegou dormimos até tarde, pois fomos dormir tarde vendo tv, não conseguimos dormir cedo, almoçamos tarde e o domingo já se vai, mas e não fizemos nada do que nos propomos o tempo passa, o sol vai se pondo e lá vem a preocupação amanhã é segunda, não vou fazer tudo no prazo, estou só, barbado, começo a semana arrasado. Sós seguimos nossas vidas incertas.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Mundo

Há tantas coisas acontecendo no mundo. Tantas coisas acontecendo em nossos mundos. Às vezes ficamos confusos não sabemos por onde começarmos e nem como nos organizarmos, pois temos que administrarmos nosso tempo entre o trabalho, a família e companheiros (as). Parece uma missão impossível, pois é semelhante a trabalhar enxugando gelo, onde sempre há um lado molhado. Essas três e relações, tenho para mim como verdadeiros pilares de extrema importância para ter uma vida mais ou menos harmoniosa. No entanto não é fácil, temos que sermos verdadeiros diplomatas, pois jamais podemos dar peso a diferenciados, pois poderemos ser pego no pulo do gato. Tem períodos que que essas relações cobram tanto de nos que simplesmente pensamos, puxa poderíamos simplesmente sumirmos ou jogarmos tudo para o alto.
Muitas vezes não racionalizamos os problemas e ficamos a deriva ou saimos perdendo por tentar resolver algo por impulso quando não dar certo ficamos extremamente estressados. Nesses casos é importante parar e pensar e só então tentar resolve estes problemas. Bem sabemos não há uma fórmula mágica na vida, depois que nos tornamos adultos independentes, tudo passa a ser responsabilidades nossas. Então pensamos puxa como queria ser criança.
Quantas vezes mesmo estando despreparados, buscávamos por essa tal liberdade de ação a todo custo nem percebemos, mas o tempo passou tão rápido, em nossos mundos parecia ter se arrastado pela eternidade, ledo engano, não podemos mais voltar atrás e então percebemos que temos que ser eficientes em tudo.
Isso é sadio?
Na maioria das vezes o mundo em que vivemos parece afirmar que sim, mas e se fosse diferente e se nos fizéssemos tudo diferente como seria? Nem paramos para imaginar, porém talvez fosse melhor e mais construtivo ou totalmente o oposto.
E continuamos com nossas dúvidas. A verdade é que nos apegamos a determinadas convicções e vamos vivendo acreditando nelas ou simplesmente não acreditamos em nada e mesmo assim vivemos. Muitas vezes em nossas crenças vamos alimentando e polindo nossas idéias acrescentando algo aqui, alí... Vamos vivendo.
Mas se tivessemos sido diferentes teria sido melhor? por que?
Que loucura. Se desrepeitassemos essas leis que criamos para nós mesmos e fizéssemos diferente, pegássemos uma mochila e puséssemos nas costas e partíssemos o que aconteceria?
Com certeza nossos problemas e prioridades seriam outros, talvez usássemos a maior parte do tempo tentando conquistar o que já temos e valorizamos.
Bem talvez eu aprendesse a valorizar mais o que tenho. Então viria o arrependimento.
Seriam tantos problemas que provavelmente estaríamos livres de nossas obrigações, mas estariamos presos a outras.
Na maioria das vezes nossas dúvidas podem nos levar por caminhos mais árduos e sem volta. As vezes gastamos tanto tempo nos interrogando, preocupados com nos mesmos que simplesmente esquecemos que somos, no entanto no mundo tem 6 bilhões de pessoas com seus problemas deles. Quem sabe se aprendermos a resolver os nossos problemas quem sabe não estaremos também resolvendo os problemas do outro.

primeira partida

Hoje foi o primeiro dia que a seleção brasileira jogou na copa de 2010, com um um placar de 2x1 venceu a seleção da Coréia do Norte, eu achei um placar magro e um jogo muito parado, sem muitas emoções. Vamos torcer para que na próxima partida o Brasil melhore seu jogo. Sigamos então rumo ao Penta!!!
Bem para assistir ao jogo nos reunimos na república da biologia vegetal Ana Paula, Juliana e Nívia. Regrado a carne assada e coca-cola, vibramos com as jogadas.
As ruas estavam movimentadas, antes do início da partida com pessoas animadas, usando as cores da seleção. Haja emoção nesta copa.

Agora

Agora
Sinto um intenso aperto no peito,
uma forte vontade de chorar,
uma solidão incomum,

Sinto vontade de chorar,
sinto que algo está para acontecer.

Está tão frio que meus pés estão gelados,
meus ombros estão tensos,
posso ouvir e ver perfeitamente,
mas meu peito está um vazio.

Acho que estou ansioso, meio confuso e acuado,
porém isso vai passar,

agora mesmo.

domingo, 13 de junho de 2010

Sem



Quem somos?

Hoje mais do que nunca a vida está cada vez mais sem sentido. As pessoas valorizam a imagem a realidade do ser. Independente dos valores, das qualidades deste ser. compreende-se que pode mais aquele tudo pode comprar, o que este tem ou pode fazer, comer ou usar. Hoje mais do que nunca vivemos num mundo de aparência, onde é chique dizer que ama MacDonald e ai de quem disser que nunca comeu! onde voce vive.
As lojas vendem a felicidade, é mais feliz quem pode comprar mais. Amizade só de quem pode as mesmas coisas, por isso vamos comparar mais para podemos ter mais amigos.
Estamos cada vez mais construindo uma carapaça mais incrementada assim chamamos mais atenção e seremos as pessoas mais admiradas. Idéias o que é isso? não vou perder tempo pensando. Vou ver o que passa na globo lá estão as pessoas mais influentes, assim quem sabe não achamos um modelito melhor, vamos ver o que essa classe come, prefere, quem sabe imitando esse povo não seremos mais aceitos.
Voce viu que menino mais lindo aquele da Gisele Bunchen, ah quero ter um filho também.
Porque não pensamos quem somos e construímos nossos valores. É tarde, não tenho tempo para isso além do mais o dinheiro compra tudo.

Comprei uma roupa, voce sabe preciso de conforto, mas voce já não tem tantas, sim mas uma roupa nova.

Bem a frente na loja da Mcdonald, crianças comem com os olhos os brindes e querem um bigmac, moças querem um meck lanch, senhoras querem um mac... olha o tamanho da fila.
Deve ser melhor vamos comprar lá também, pois é bom e barato. Dá uma casquinha, pois não é um real.

Quando vamos parar para pensar que sem corpo e mente somos apenas conchas vazias?

sábado, 12 de junho de 2010

gosto e desgosto

Na vida há gostos e desgostos. Os gostos são tão ínfimos em relação aos desgostos.
Os gostos são sentimentos de gozo, pleno saciar o contrário é o desgosto.
A vida por si é cheia de situações, problemas que temos que resolver ou pelo menos buscar os caminhos mais suaves, mas quase nunca conseguimos resolver essas situações ou que nos provoca intenso desconforto ou melhor desgosto e já quando conseguimos resolver temos plena realização os gostos.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

apreender

Entre muitas coisas que venho apreendendo uma delas é que não se consegue aprender tanto em sem exímia análise.

terça-feira, 8 de junho de 2010

saber

Dentre muitas coisas que gosto de fazer gosto muito de ler e conversar com os amigos.
Ler para mim é um hobby sensacional. Conversar é outra vertente que me enche de alegria. Porque tudo isso me faz conhecer e compreender melhor o mundo.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

segunda

A cada dia que se passa,
passa também um pouco de mim,
ao meu redor, aqui e ali.
A vida é dinâmica como
a natureza ponto de encontro e desencontro.

domingo, 6 de junho de 2010

insegurança

Quando a noite estiver fria e vazia,
procura dormir, pois sempre vem outro dia.

Qualificado

A insegurança e o medo me acuaram naquela manhã de quarta-feira dia 02 de junho de 2010. Senti o sangue ferver em minhas mãos geladas, uma intensa vontade de fugir, ir para bem longe e ficar isolado do mundo humano. Confesso que a emoção foi mais forte que eu e senti uma intensa vontade de chorar e eu chorei. Senti a fragilidade de um cristal,pois só o som daquelas palavras me desconcertaram me fragmentaram a cacos, não sabia como me reconstituir. Então fragilmente eu chorei. Aos poucos me reconstitui, mas confesso que foi intensa a dor que senti, talvez isso me traga alguma sequela, quem sabe não sei. Senti-me num cadafalso, sendo julgado por aquilo que me faltou arte. Arte da escrita sobre a idéia e como defender minha idéia se o meu medo era o meu maior inimigo. As vezes nos vemos presos a sentimentos tão fortes e ingratos, nos sentimos insignificantes. Talvez muitas pessoas não restem a tal destruição moral e desistem de seguir em frente. Confesso que já senti muito medo, mas nunca pensava em desistir, mas de melhorar minhas fraquezas. No momento me faltam idéias, falta aprender a expressar minhas idéias, pois é ai está a chave de minha liberdade, mas o minha insegurança e o medo ainda são os meus guias ao longo da vida. Meu desejo é meu maior combustível enquanto tiver vida. Hei de chegar a onde quero.
Esse caminho me trará a felicidade de cada dia.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Vou falar de alegria,
vou misturar tudo com poesia,
bem que eu queria
e agora o faço através dessa poesia,
eternizo o momento,
através de frases repletas de contentamento.
esse momento se eternizou
e segue para eter adentro.

???

Estou meio ansioso e com receio que não der certo minha qualificação. Como diz o nordestino Seja o que Deus quiser.

Ultimamente, ando tão cansado da mente que nunca mais parei para escrever e confesso que estou com saudades.
Logo que puder irei voltar a escrever.

Hoje foi um dia muito bom assisti 3 qualificações e todas foram aprovadas foram lindas exposições. Pedro, Gisele e Nívia, sendo que esta hoje fez aniversário. Todos estavam impecáveis. Assim segue a vida ao sabor do vento, dos nossos medos, receios e nossas fraquezas.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Ânsia

Atualmente, tenho sentido muito cansaço no fim da noite e um intenso sono. Venho lendo coisas super interessantes, mas confesso que esse cansaço está podando minha colheita de palavras, frases, textos e idéias. Talvez, meus dias tenham sido muito longos ou talvez seja a tensão, pois aproxima-se a minha qualificação de doutorado. Confesso que estou com receio, mas creio que dará certo, todavia se não der a vida continua. Terei outra chance.
Nem tudo é fácil.
Até logo.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

tempo.

Quanto tempo tenho?
Todos os dias e noites me incomoda o tempo, pois depois que passamos a contar o tempo, passamos a viver regido por relógios e não pelos movimentos dos astros.
Relógios cada vez mais sensíveis e pessoas cada vez mais competitivas fizeram com o que o tempo encurtasse e com isto as pessoas vivem bem menos para si. Vivem na busca sedenta de produzir e assim puder ter. A felicidade se resume no poder fazer algo, comprar ou melhor somos felizes quando temos a conciência que podemos fazer algo que desejamos. O dinheiro na atualidade é algo que compra tudo, e achamos que poderemos nos imortalizar com o dinheiro ledo engano ao que me parece as pessoas são consumidas pelo capitalismo que suga todo sopro de vida ou seja tudo que tinhamos e que perdemos, o tempo. Não temos mais tempo de ficar ociosos, tristes, pois caso isso aconteça somos taxados de doentes deprecivos.
Ainda lembro com saudades do tempo de infância onde era feliz com qualquer coisa, hoje perdi tudo, meu tempo, minha liberdade, meus medos para o capital e o tempo que me sobra só me deixa entediado.

domingo, 23 de maio de 2010

passa!

Por que muitas pessoas são tão ingratas?
No fim da década de oitenta e começo de noventa, quando ainda morava em Serrinha dos Pintos, numa pequena comunidade chamada Serrinha do Canto, lembro que a minha vida era depentente completamente do campo. Morava com meus pais e meus irmãos num pequeno sítio. Fazia poucos anos que havia colocado eletricidade e não tinha serviço de água encanada ou sequer telefone. O único meio de comunicação era a tv e o rádio.
Bem nossa comunidade era bem pobre, mas unida. E durante esse tempo fui criada uma comunidade onde os associados conseguiram alguns recursos para melhorar a vida daquelas humildes pessoas que o pouco que ganhava era para sobreviver, quase todas as pessoas tinha um pequeno curral com 2 a 3 vacas, um jegue e galinhas. Tinha também os pequenos sítios onde muitas vezes se colhia frutos dos mais diversos. Bem o fato é que essa associação conseguiu máquinas que servia para escopar arroz, e debulhar milho, era pequeno, mas me lembro muito bem, todas as vezes que era época de debulha de feijão e milho parecia uma festa, bem essas máquinas, foram doadas e uma certa família que por ter amizade com um agronomo e mexia com essas coisas, doou parte da propriedade para construir os prédias para abrigar esses objetos. Um rapaz bem desenrolado, Jeziel, passou a tomar conta dessas maquinas e aos poucos foi conseguindo uma certa altoridade, passou a gozar de uma maior afeição entre as pessoas, com o tempo ele passou a ser o cara mais cotado para casar com as moças do povoado. Então ele resolveu crescer mais e junto com um amigo que vira de São Paulo com um certo capital montou junto uma loja de confecções.
Onde confecçionava em escala maior o comércio começou a se desenvolver, mas com a inexperiência e o pouco dinheiro, este passou a fazer empréstimos, com alta taxa se juros, acabou que virou uma bola de neve e o seu sócio polou fora antes do barco afundar. Bem essas dívidas foram cruciais e todo o prestígio que tanto deu duro para adquirir foi por água abaixo. Muitas vezes foi ameçado até de morte, não dormia direito. A vida não dar mole e durante esse periodo sua irmã que ajudara na loja teve um forte aneurisma e veio a falecer e pouco tempo depois foi também seu pai.
Então casado com uma filha, ele resolveu lutar, mesmo sendo desprezado por todos até mesmo os irmãos lhes deram as costas. Em decorrência da situação, estiagem de dinheiro, todos queriam ele para cristo. Mas ele não desistiu foi pagando um a um e certamente, talvez ele pagou a todos. Hoje ele deu a volta por cima. Mas já não tem o sorriso que tinha.
Uma pessoa tão boa, foi um dos primeiros a ter telefone na comunidade, sua casa muitas pessoas utilizavam seu aparelho, pessoas que ficaram contra ele.
Não acho que o que ele fez é certo, mas deveria repensar o que ele fez por todas aquelas pessoas.
Acho que muitas vezes, pensamos só em nós mesmo, Atitude covarde e egoísta, somos incompreensiva para com os outros.
A vida passa, todos passaremos, mas ele continua lá, lutando na sua honda 82, mas de cabeça baixa, sem o sorriso.

O Novo

Olhos, ouvidos, nariz e pele atentos a variação no ambiente. A alma avalia estas variações.
Neste domingo, que coisa boa, fiquei sabendo que vou ser tio pela quarta vez e estou muito feliz. Paro para imaginar quem virar ai menino ou menina e como poderá se chamar. O novo esta vindo uma nova família está se constituindo.
A vida se renova a cada dia.
Fiquemos atentos as variações no ambiente, na vida, no novo, pois estamos ficando velhos.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

semana

Sexta-feira, ultimamente ando acordando muito cedo neste dia, vou para universidade, trabalho bastante e venho pra casa cansado com sono.
Tudo tem passado tão rápido as vezes penso essa semana vai demorar um pouco, ledo engano quando menos espero já passou.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Atibaia

No alto da serra de Atibaia pode-se ver o verde intenso da vegetação, sentir o ar frio e úmido e perceber a impressão que o clima expressa sobre os troncos, sobre as rochas, sobre os solos em formas de vidas maravilhosas, as briofitas e os liquens.
Verdes musgos, hepáticas talosas, antoceros explodem em diversidades, formas e beleza e num microhabitar, um universo enorme e diverso para estes pequenos seres que já habitam a terra a milhões de anos.
O solo é vermelho, argiloso onde sobre este a vida ocorre devagar.
Hoje deliciei-me ao conhecer atibaia, do som da água corrente de pequenos riachos, do sabor doce da pocã, da neblina fria. do mundo totalmente por mim ignorado. O micro tornou-se macro e o macro micro.
Como a vida sempre desperta, desponta, pois nunca é tarde para se descobrir a beleza de viver, mesmo que seja uma vida simples.

terça-feira, 18 de maio de 2010

reflexão

Cada um com suas histórias, poesias, rimas, frases.
O tempo contado, vivemos ilhados, na sede do saber,
buscando nos livros, nas ruas, innternet, link para melhor viver.
vivemos loucos, na correria da vida.
empolgados e muitas vezes esquecemos de viver,
que a vida passa............. o tempo passa.
tudo passa.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Amizade

A amizade é uma intensa relação que devemos cultivar entre as pessoas, mas nem sempre é fácil construir tal relação, pois há diversos fatores que podem dificultar essa construção. Muitas vezes temos em mente determinados preconceitos, medos, antipatia ou não respeitamos o diferente. As pessoas são diferentes e por terem determinados tracos que o outro porta fazem com que venhamos a evitar essas pessoas. Portanto acho que antes de julgar alguém pela aparência é preciso tentar compreender que se pode aprender com esse alguém e se estiveres aberto ao diálogo, veja bem, voce poderá ter um novo amigo que com suas diferenças irá complementar essa difença que há em ti e então voce quebrará essa barreira e verá que tens muitas coisas em comum.
Não é muito difícil ver as pessoas em suas correrias quotidianas, cheias de coisas pra fazerem, como simples máquinas execultam atividades e não param sequer para conversar como vai o outro, trocar uma idéia, algo que é extremamente salutar, simplismente só fala com o outro quando envolve algum interesse isso seria um problema desse sistema ou seria um problema do ser humano?
Temos amigos cada vez menos, somos cada vez mais consumistas, muitas vezes queremos consumir a amizade, mas não é assim que se mantém o elo desse sentimento, talvez seja, no dia a dia, no faz e desfaz, nas pequenas coisas ou nas grandes coisas que passamos a conhecer o outro e a gostar do outro a ser mais tolerante, embora seja difícil porque podemos fazer diferente.
Há pessoas que não tem a menor necessidade de fazer amizade e tem pessoas que sentem tal necessidade só que tem as que tem necessidade e grudam demais e tem as que são normais. Nem sempre proximidade demais faz bem, pois as vezes estamos invadindo demais o espaço do outro, sufocando e nem estamos percebendo, talvez estejamos acreditando que tudo é do jeito que pensamos, mas talvez não o seja. As vezes falamos demais e acabamos com uma relação por uma palavra, um mal entendido. Cuidado.
"A linguagem é uma fonte de mal entendido, disse a rapoza ao pequeno principe" é preciso respeitar o outro. E é esse respeito que vai definir se vais ter ou não um novo amigo.
Aristoteles dizia que a amizade é baseada em três pilares: nos interesses em comum, no prazer e na bomdade.
Reflita um pouco sobre.

domingo, 16 de maio de 2010

ao sabor do pensamento

O som suave que ouço acalma minha alma. Já passa da meia noite e tenho sono, mas ainda insisto em permanecer acordado. Hoje é madrugada de domingo, mês de maio de 2010.
Quantas noites de sábado saia de casa para descançar minha mente conversando com os amigos, mas na verdade eu não conseguia, pois estava obsecado por um sonho passar no vestibular.
Mas esse tempo passou, a graduação e mestrado também passaram, já fazem quase 10 anos que sai de casa numa viagem em busca de conhecimento, deixei meus pais, conhecidos e amigos meus queridos por uma busca que não sei muito bem explicar, mas sedento por tal objetivo eu busco nos livros, nas frases, nas palavras a essência para a vida. Muitas vezes mesmo não encontro resposta. Mas confesso que vejo no mundo que habito muitas evidências, por exemplo essa máquina que estou usando, essa rede, são produtos produzidos pelo homem. Cada pequeno conhecimento que adicinamos é uma gota num oceano, mas que quando somado vemos um resultado maravilhoso que e a cultura humana que está por toda parte, modificando a natureza e sua própria concepção.
Todos os dias me deparo com os problemas vividos pela humanidade, às vezes parece se multiplicar, de cunho físico, moral, político ou social. Estamos todos envolvidos tentando resolver estes problemas e consumimos nossas vidas, nossas noites e madrugadas de domingo.
Valerá a pena? Creio que sim, pois acho que dias melhores virão para as novas gerações, pois quantas gerações não foram consumidas para vivermos como vivemos hoje?
Tenho certeza que foram infinitas. Será que estamos perto do fim? Eis um mistério que quero que fique oculto por minha exigência.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Cão vagabundo

Hoje acordei, como sempre, cedo, aqui em Campinas, e fazia um frio congelante. Então quando estava indo para a Unicamp, trajeto que faço, cotidianamente, por esse intinerário ainda encontro graças. Pois quando terminava de passar na praça dos cocos, que é uma praça enorme e tem muitas árvores maravilhosas, um pouco antes de entrar na rua que se seguir um beco por onde passam bicicletas, se chegará ao direto no cruzamento do tilicenter. Então, neste lugar, desde muito tempo não via tanta alegria, eis que vejo, um morador de rua simples e muito humilde, o dono de um carro de sucata que que a tempos me questionava de quem seria tal objeto, pois sempre vejo ocupando o espaçõ de um terreno abandonado, até que enfim pude conhecer quem era o dono daquele humilde carro, o senhor vestia roupas escuras. Bem o faro é que vi o cão vagabundo que muitas vezes vigiava aquele simples carro, cão alegre, de pelos crizo, mas aparentemente melado de sujo, com o carro e seu dono. Pude presenciar o encontro de um cão vagabundo, vermelho e de rabo cortado, aparentemente também morador de rua, eu tinha visto a uma quadra atrás, numa alegria imensa por ter aquele simples morador de rua, ao que me parece eram amigos, talvez seu dono. Numa felicidade tão imensa quanto um grande amigo que não se ver a tempo.
Então passei o dia feliz, com a beleza da amizade, tamanha afeição de tal animal.
Na vida,a amizade, tem valor inestimável.

Noite

O céu estrelado, limpo,
a rua nua, ilumidada pela luz amarela.
nunca senti a tua tão fria,
nem os cães ladram, estão em suas casinhas, tremendo de frio.
que dias frios esses de maio,
me trazem lembranças de São Paulo campital.
e as madrugadas gelam até raiar o dia.

terça-feira, 11 de maio de 2010

segunda-feira, 10 de maio de 2010

dormir

Uma noite é muito longa sem um bom sono.
Viajei ontem a noite de Uberlândia para campinas e não dormi direito.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A senhora

Todos os dias, pela manhã, quando estou indo para a universidade, quase sempre, muito cedo, antes das sete horas, quase no meio de meu intinerário, encontro uma senhora, de cabelos lisos, loiro, que não usa roupa de senhora e sim uma calça e uma blusa, uns tenis brancos, ela pisa pra dentro pois pude notar que seu tênis é mais desgastado para a parte de dentro. um relógio preto grande e acho que nas primeiras vezes que a vi, levava consigo um celular da motorola. Usa óculos.
Não sei seu nome, às vezes solto um bom dia e ela por vezes responde, outras vezes não. Passo calado. Acho que ela tem medo de mim.
O fato que todos os dias a encontro na ciclovia entre a igreja e o tilicenter.
Quem é ela? o que ela faz? tem família?
Eis ai uma icognita. Não me interessa, as vezes tenho medo dela. Bem ela se exercita, acho que recomendada pelo médico, talvez fumou a vida toda, pois não gosta de falar sozinha.
Não me lembro a primeira vez que a vi, nem consegui resumir nada sobre ela.
E todos os dias até no feriado encontrei ela caminhando.
pra onde? pra que?
Essa senhora que cruza minha vida, agora dorme. será?
Não sei.

terça-feira, 4 de maio de 2010

a laranja

Uma laranja verde sobre a mesa, dia após dia, perde o a cor verde e paulatinamente torna-se amarela, seca, dura.
Faz uma semana que trousse esta laranja do restaurante e a pus em sobre minha mesa, não me servi de seu suco, mas me serviu de admiração,pois nela há tanta beleza.
O que há de belo em uma laranja?
Depende de quem ver, gosta ou tem mente fertil.
Para mim já basta a sua forma imperfeita de esfera, sua cor, sua poricidade, sua consistência.
Como pode algo naturalmente faz-se esférico, sem que haja um molde? de onde vem essa força? E sua cor como pode mudar com o tempo?
Laranja me trás boas e más lembranças.
Boas quando criança adorava chupar laranja no pé, ruim quando criança, via laranja sobre cadaveres para disfarçar o mal cheiro.

Poderia sentir seu sabor ácido, caudaloso, mas prefiro adimirar sua forma.
Poder pensar sobre sua origem e reflerir sobre tudo, principalmente sobre a vida.
A laranja viçosa que com o tempo perde o vigor, ganha nova cor, torna-se mais doce.
A vida viçosa é dominada pelo tempo e o que resta e a gratificante busca e encontro da sabedoria.
Porque o que nos resta é a entropia.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

noite

Caiu a tarde,
aos poucos o calor vai sedendo espaço,
a luz do sol vai sumindo no horizonte,
lentamente o dia se vai,
as aves se resguradam em seus ninhos,
o sol se põe.
a noite chegou e trousse consigo,
seus mistérios,
quem os conhece?
aves, morcegos, quadrupedes.
tateamos na noite.
no escuro de nossa mente.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Penso!
sobre meu ombro pesa a responsabilidade do prazo,
a ser cumprido;
o tempo não dar trégua.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

viva

Não vi a coroa do sol hoje,
mas vi a coroa da lua nua,
pálida a noite estava fresca,
um vento solto, leve
acenava as folhas das plantas,
a vida passa e não vemos.

Ver o sol é muito importante,
mas ver a lua é tão importante.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

ingeuidade

Eu acordo, vejo o sol nascer, percebo que ao longo do dia o sol cruza o céu e se põe ao fim do dia.
Eu avalio que todos os dias o sol nasce, mesmo que esteja chovendo, pois tudo fica claro.
O não vejo deus, não sinto, mas meus pais sempre abordaram sobre sua existência e assim construi minha crença.

A realidade está relacionada a minha percepções ou a minhas crenças?

Eu construi meu universo avaliando os fenômenos que acontecem ao meu redor, através de observações, mas muitas vezes eu cedo a minha crença pela do outro, as vezes de meus pais. Todavia como meus pais construiram suas razões? Talvez ouvindo os padres na igreja, no convívio em sociedade ou ouvindo os mais experientes. Por que aceito suas verdades como minhas?
Esse medo inexplicado que nos atormenta sobre o que virá após a morte. Sim é na ingenuidade, nos medos mais profundo que os avós de meus avós, meus pais assim passaram essa verdade incontestável da existência de um deus antropomorfico que muitas vezes serviram para cegar as gerações. Ou estarei eu blasfemando contra Deus?

O sol nasce, o homem passa pra roça e a vida continua, linermente, nascendo, crescendo, matando...

domingo, 25 de abril de 2010

intolerância

As pessoas do mundo estão cada dia mais violentas. Parecem estarem por um processo de transição, pois um dos combustíveis para esses atos, talvez seja a intolerância.
A intolerância cega a pessoa, e muitas vezes movidas pela emoção, não raciocinam e cometem barbaries.
As pessoas não aceitam o diferente, são etnocentricas, e acreditam estarem sempre com a razão.
Querem ser sempre as primeiras a terem algum tipo de vantagem, sobre qualquer coisa, acham que sabem de tudo. As pessoas não estão passando da adolescência.
Mas o que fazer com essas pessoas?
Bem acho que é bom ser mais humano.

terça-feira, 20 de abril de 2010

devagar.

O que somos?
A experiência nos ensina diariamente a construirmos nossa essência.
O que é essa essência? Para mim é a capacidade que tem o ser humano de compreender o mundo, adquirida sob intenso esforço ou a intensa ação do tempo. Podemos enchermos de essência, no entanto para isso temos que sacrificar algo na vida, pois são as escolhas que irão dar um norte ao seu futuro.
Somos um nada, nos tornamos algo e finalmente nos desfazemos no nada.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

loucura da atualidade

Chega a noite, falta sono, que passa se lentamente ao longo de minha impaciente anciedade. O tempo não para, meus pensamentos me fazem sofrer, pois tenho prazo, tenho medo.
Nem nas noites escuras tenho sono, não me sinto bem e é durante o dia que vem o sono.
A anciedade e o medo me atormentam, como um relógio de areia, vejo a anciedade e o medo me sufocando, como pedras enchendo a ampulheta, o relógio vai parar.
O mundo atual é cada vez mais exigente, as pessoas precisam constantemente estarem produzindo, criando algo, pois esse novo rítmo é que nos dar o conforto que desfrutamos e este tem que ser mantido a qualquer custo, carro do ano, roupas da hora, internet, ir ao shop ver cinema, lojas, comprar, não tem outra forma senão trabalhar muito e suportar os desconfortos que nos servem pra mantermos tudo isso.
As pessoas parecem cada vez mais felizes, mais poderosas mais importantes, pois essa felicidade e essa importância são comprados a preço de suor.
Pacotes são comprados nas vitrines, livros e mais livros com a receita de como enriquecer, como ficar bonito, como ter saúde. Esta tudo lá na veja, istoé, contigo, dentre tantas, ah jámais tem uma edição que não ensine algo sobre desenpenho sexual.

Essa incerteza no futuro está me deixando doente.

Para que tudo isso?
Que loucura.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Devastação

Como o intenso crescimento da população humana o meio ambiente vem sofrendo intensa devastação, porque torna-se cada vez maior a necessidade de produção de alimentos, maios de transporte, bens de consumo.
Os reflexos desta pressão ambiental são expostos nos diversos meios de comunicação, principalmente jornais, revistas, internet, são temas já recorrentes entre as primeiras páginas, artigos referentes a tais pressões visto que temos queimadas, paara renovação de pastos; desmatamentos para plantio principalmente da soja, além da cana-de-açúcar recentemente tema de debate internacional importante para a prodção de bioconbustível. Hoje o Brasil é um dos maiores exportadores de carne bovina, soja e seus derivados, exporta praticamente para todo o mundo, tendo mercado consolidado com a China. Além destes o Brasil é um dos maiores fornecedores de ferro para a China. Atrelado a estas explorações temos dois biomas, o Cerrado e a Amazonia, com intensa pressão antrópica. O cerrado localizado quase que totalmente na região centro-oeste, vem sendo paulatimante substituído sua vegetação por verdadeiros mares de soja e onde não tem soja é intensa a ampliação da pecuária extensiva, alguns pesquisadores comentam que a ação da soja é mais devastadora que a pecuária tendo em vista que toda a biodiversidade local é totalmente desvastada para o plantio da soja, enquanto a pecuária deixa resquícios das plantas que poderia ser restabelecidas.
Quanto a Amazônia é intensa a exploração de minério de ferro no estado do Pará.
O desenvolvimento é necessário, no entanto é importante que estudos de impactos ambientais sejam realizados visando amenizar a completa devastação da biodiversidade que ainda nos resta.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Conciência

Caminhando pelas ruas podemos perceber o quanto somos ignorados, ainda mais, quando somos pedestres. As pessoas em seus meios de transportes, com suas correrias não respeitam as faixas de pedestres e quando tem as ciclovias. Outro dia quando caminhava para casa no fim de tarde, vindo da universidade, seguia pela via de bicicleta, quando já próximo a um retorno, onde havia um cruzamento, entre a ciclovia e rodovia, onde havia uma placa extanpada antes do cruzamento indicando preferência ao pedestre. Fiquei indignado quando uma senhora de seus 45 a 50 anos parou o carro bem em cima da ciclovia, então, me aproximei do carro e educadamente falei para ela que estava errado parar o carro naquele local. A senhora me ignorou por um instante, acelerou o carro tirou-o da ciclovia e em seguida e gritou que ali era ciclovia e que eu era um pedestre, ou seja por ser pedestre não teria razão de reclamar, no entanto não discuti e fui embora, pelo menos ela falou isso depois que saiu da via. Acho que por aquele instante ela si tocou que estava errada, mas se sentiu ferida por ter sido repreendida.
Aqui em Campinas é comum o pedestre aguardar todos os carros passarem em uma faixa sem sinal, as grande maioria falta com educação, os motoristas parecem ignorar a presença dos pedestre até mesmo em locais onde estes têm preferências.
A educação no trânsito, não só neste município, mas em quase todo o Basil, faz-se necessária visto que sem esta voltaremos a barbárie. Mesmo esntando no ápice da evolução tecnológica, nos comportamos como trogloditas, pois expressamos nossos egoismos cegamente diante de situações em que estamos errados, por orgulho achamos que estamos certos. Somos todos tão intolerantes aos erros alheios e complacentes com o os nossos.
Acho que após ler este texto, possas ter um breve momento de reflexão onde erro? onde posso melhorar? Será que sou um bom motorista?
Acho que se aos poucos agir com uma boa atitude, por mínima que seja, poderemos melhorar nossa qualidade de vida.

domingo, 11 de abril de 2010

vida minha

Quando te encontrei bebi do teu olhar,
bebi do teu riso,
Quando te encontrei algo aconteceu, não sei, se voce sorriu, só sei que senti o cheiro da tua aurea, senti a candida vez.
Quando te encontrei, nem reparei a hora, os teus lábios.
não sei se qual dia da semana era.

Então quando acordei percebi que era sonho, percebi que era a vida.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

que me consome?

O que me consome? o tempo.
Passamos todo o tempo nos avaliando, pensando no que resultará nossas atitudes, se são certas ou se são erradas.
Nos consumimos quando questinados de nossas atitudes, portanto essa busca pela perfeição, pelo todo, nos consome, pois é necessário tempo para se polir, visto que é uma acertiva ver o que vai correto.

terça-feira, 6 de abril de 2010

frio dia

Hoje o sol mal apareceu e o dia foi tão frio. Nuvens leves e frias passavam como fumaça pelo céu vindas do horizonte frio. Poucas vezes que o sol apareceu tão macambúzio.
Passei um frio! nesse dia branco quem sabe é o início do inverno pode ser que venha pra marcar o fim de uma estação.
Dias assim, dias de paz.

Choveu no fim da manhã e quando fui almoçar ainda chovia tenuemente.

E veio a tarde escura e veio a noite escura.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

verde montanha

Verdes montanhas,
com vaquinhas e cavalos brancas, pretas e vermelhos,
suas arbores de flores amarelas e roxas,
verdes montanhas
teus sons de riachos e de cantos de pássaros,
verdes montanhas de nuvens soltas,
desfazendo-se a cor em chuva,
que brando a hegemonia do son dos riachos,
o tempo aqui quase parou,
o mundo fora de mim
não existe.
vi e aprendi as belezas da montanha, do povo,
do todo, do nada...

Pascoa

Neste ano de 2010 fomos na páscoa para um lugar maravilhoso que fica na cidade de Itajubar, Minas Gerais, um antigo convento que foi comprado por um casal muito simpáticos, Marcelo e Samanta.
Adorei o lugar por ficar quase no alto de uma montanha, onde pude desfrutar da paz, da beleza cênica das montanhas e das araucárias. Dentro do quarto em que ficamos podiamos ouvir o som das águas correndo corrego abaixo e do canto das aves aves.
Choveu quase todos os dias, mas adoro o som da chuva portanto não me icomodou nem um pouco.
As refeições foram lautas, regadas a comida mineira, pães de queijo, carne de porco, e diversos doces.
Estava disponíveis cavalos para cavalgar e bicicletas, tinham trilhas para fazer.
As camas eram confortáveis e tinha até redes, e cadeiras para descansar a vontade.

Todos os dias em que estive lá acordei cedo, abria a janela para sentir o ar fresco do campo e poder ficar olhando para as mintanhas, muitas vezes cobertas por névoas ou nuvens.
Após tinha o café e aula de ioga, muito relachante.
As noites eram escuras, mas muito aconchegantes.
Foi duro dar adeus no fim da tarde de domingo, ficou aquela saudade.
Que delíciosa páscoa com a namorada e os amigos e novos amigos que fizemos.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Água

Água insípida, incolor e inodora que gostoso lembrar quando estava pela primeira vez tendo contato com as ciências, nem imaginava que era a ponta de um iceberge em matéria de conhecimento, nem sabia o quanto é importante a água à vida.
Lembro das propriedades organolépticas da matéria, mas não estava atento ao substantivo matéria. Como era gostoso aprender ciências.
Saber da importância da água foi fácil quando em 1993 teve uma seca tão grande no nordeste que vi tudo tinhamos se desfazer, papai teve que vender todas as rezes, chego a me emocionar só de pensar, mal tinhamos água para as necessidades básicas.
Todo mundo se desfez dos animais que lástima e tudo isso por falta de água.
A ecologia presente na minha vida, no meu presente.

terça-feira, 30 de março de 2010

nasceu

A manhã de hoje foi tão linda,
antes do sol nascer,
o mundo já estava claro,
o céu ornado de nuvens,
as nuvens azuis, brancas, pálidas,
ah mas as nuvens do horizonte, no nascente,
estavam rubras, indicando a chegada do sol,
e quando o sol nasceu,
nasceu sorrindo,
nuvens se abrindo, para apolo passar,
o clima ameno,
o som das aves,
o cheiro do mato molhado,
as ruas vazias,
tudo passa vagarosamente,
folhas ao vento,
rubens ao tempo.

freedon

Voa ave sob o céu azul,
olha para o horizonte muito além,
não se sabe o que vem pela frente,
no amanhã, mira o sol e voa, voa,
só vai para o além,
sem laço,
sem paço,
livre.

domingo, 28 de março de 2010

Churras.

As vezes nos fins de semanas, eu e a turma da botânica nos reunimos para trocar umas idéias e comer um churrasco, numa boa, faz-se o fogo e sai a primeira rodada farta de linguiça com arroz branco e refrigerante, há também aqueles que tomam uma cerveja. E a conversa um a um vão chegando os amigos que chegam e vão tomando seus assentos e então começam os papos mais variados possíveis, como somos uma turma de estados diferentes, Minas, Rio, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sul, São Paulo, tais como culinária, dança, política, trabalho, enfim é muito bom esses encontros pois descontraímos bastante. Passamos a respeitar mais a diversidade, trocamos conhecimentos, valorizamos o diverso.
Faz quase três anos que estou aqui em Campinas e já me sinto muito a vontade as vezes sinto saudades, mas tenho os amigos para passar nas horas ruins. Tenho uma namorada mineira muito bacana, adoro sua inteligência, organização e outras coisas mais.
Confesso que sempre me senti a vontade aqui e Campinas, ou melhor aqui em Barão Geraldo, carinhosamente chamado de lost, pois tenho tudo que preciso para viver, tem Bancos, supermercados, restaurantes e muita gente boa.
Quase não tem um campineiro em nosso grupo, a maioria veio de outras cidades, estados ou paises diferentes, da até pra aprender alguma palavra em espanhol, pois tem muitos latinos.
E o churrasco foi uma peça fundamental, ou melhor um pretexto para reunir as pessoas.
É muito gostoso encontrar os conterranos nordestinos, os cariocas porretas, os mineiros come quieto e os paulistas amigos. Bem a maior parte do tempo nos vemos na universidade, mas no churrasco é que soltamos o verbo equalizamos a cultura.
Sentirei falta dos churrascos, quando tiver que seguir viagem.
Está entre amigos é a coisa mais gratificante pode acontecer entre nós, pois esquecemos por instantes da eterna solidão que nos percegue.

sábado, 27 de março de 2010

rosa

Flor branca,
sutil voz,
cala e descansa,
recupera tua cor,
recupera da dor,
pois tudo há de passar,
logo vai está bem,
vai se recuperar,
a vida é efêmera,
mas cheia de surpresas,
cheia de barreiras, pedras,
e quanto mais vences,
mais aprende a contornar-las,
flor branca, oh Lívia,
descansa e logo se recuperará,
pois a vida não pode parar,
lobo boa estará.

flor ao vento

Flor ao vento,
balança, pra lá e pra cá,
flor ao vento sem parar,
balança pra lá e pra cá,

flor ao vento tão efêmera,
e ainda balança pra lá e pra cá,
ao sol balança a flor
ao vento.

sexta-feira, 26 de março de 2010

fase final

O sol nasceu mais uma vez.
Acordei, tomei café e fiz tudo que sempre faço pela manhã, mas quanto tempo me resta para viver?
É difícil saber, mas esse drama é iminente, mais cedo ou mais tarde perderemos nossos parente por fim nós mesmos. Quanto medo dentro de nós, quanto receio.
Ouvi hoje, aqui em Campinas, uma reportagem que tratava exatamente de altruismo para com os paciêntes em fase final. Na reportagem o repórter destacou o fato de os profissionais de saúde levam cães para passar o dia com essas pessoas. Duas pessoas falaram com suas vozes debilidatas quão agradável era aquela visita.
Então pensei todos nós um dia estaremos na mesma situação, não somos eternos, de termos pessoas em estágio final, já perdi todos avós, tios e sempre foram trajicas as partidas.
Na faze final o que podemos fazer para amenizar a dor? acredito que mesmo que soframos é importante que estejamos presentes, pois acho que mais um confortno para o doente, pois assim não vai sentir-se tão só e sua fase final mais digna.
Um dia estará nesta situação, nos dar mais medo, mas é importante parar para pensar sobre.
O dia corrteu e agora a luz se vai com a luz do sol.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Infância florida

Quando vem as flores,
dos galhos sugem cores,
azuis, verdes, amarelas, vermelhas quantos tons,
quanto aroma,
sob a sombra úmida, o frio da manhã.
O céu azul, de sol intenso,
do nada aprecem lagartos,
cantam os pássaros,
no meio do corrego,
a baixa de arroz,
o espantalho,
água ferrugínea,
menino e a lata,
é assim
monótono o dia no mato,
anuns pretos soltam seus cantos,
e os calumbis de flores brancas,
uma a uma flores fecundas,
se enchem de futos,
as ramadas começam a aperecer,
das várias jitiranas rosas, brancas,
aos poucos o carrapichos agulhas secam,
e engancham na roupa simples, suada do agricultor,
que cuida do gado,
que cuida da roça,
que cuida dos filhos,
que cuida do sítio que cuidou de mim,
sua barba hirsuta, simbolo de moral,
no olhar me fazia temer, sem falar comprendia o que queria dizer,
as vacas de leite com barriga cheia,
os marmeleiros cheirosos, catingueiras,
as aroeias,
logo vem a roça do cajueiro,
e o sia segue limpo,
lindo,
azul,
colorido das flores,
dos sonhos.

terça-feira, 23 de março de 2010

amanhã

Algumas coisas nos aborrecem,
mas a vida é assim,
dia bom ou ruim,
os problemas não merecem

preocupação ou coisas assim,
viver cada dia afim,
tudo passa,
tudo renova,
durma e espero um dia melhor.

segunda-feira, 22 de março de 2010

dias

Há dias sem poesias,
dias que queremos esquecer,
dias que percisamos relembrar pra viver,
dias que o sol foi tão intenso que cozeu nosso raciocínio,
há dias que nós ficamos carentes, contentes, com as lembranças,
do tempo, das imagens, das amizades da vida.

Há dias que lembramos do que fomos,
o quanto nos superamos, ou o quando afundamos.

Há dias que paramos para pensar e não pensamos nada,
dias que não paramos para pensar e pensamos tudo.

dia a dia lá se vai nossa vida,
nossa alegria,
nossa poesia,
nossos amores,
e veem as dores,
e vem novos amores,

a vida sem amor
é vida de dor,
vida sem cor,
por isso a cada dia,
viva sem questionar, lamentar
o que tens são dias
a vida é uma soma de tempo
em dias,
e poesias lidas.

Conversas

A quanto tempo não revejo os amigos que deixei quando parti de minha terra nem me lembro mais, pois faz tanto tempo que pude desfrutar daquelas conversas sadias.
Sempre que podiamos nos reuniamos para conversar, na cozinha, na hora do almoço ou do jantar, na lavanderia nunca faltava alguém para conversar. Nossas conversas iam desde futebol, política, cursos e é claro de mulher, assunto corriqueiro nos corredores da moradia. O engraçado é como nos comportavamos, pois para cada pessoa abortava-se um assunto diferente, ou seja tinhamos pessoas preferidas para tratar de assuntos específicos. Muitas vezes varavamos a matrugada conversando, tomando aquele café, entre uma conversa e outra iamos matando o tempo cheio de tédio, pela distância da família, pela falta de recurso, de tempo, pois estavamos ali para estudar, aproveitar o tempo, mas claro que ninguém é de ferro para estudar o tempo todo, precisavamos viver e conversar significava está vivo. Meus queridos amigos que sempre estavam presente cotidanamente, o jornalista intelectual Silvano Araújo, o Engenheiro Chico Targino, odontologo Francisco Canindé, Historiador Demison, Geologo José Airton, Biólogo Alex Luz, Juiz Gilvanklim Marques, falecido psicologo Taniberg Albano dentre outros, é claro que não citei os amigos de quarto que eram mais amigos que amigos de conversas.
Quanto tempo não disponho de conversar com tais figura, que saudade boa, pois todos estão seguindo a vida muito bem e eu segui o meu caminho, consegui achar o caminho que me levará ao lugar almejado. Durante esse tempo de busca quantos amigos fiz,
quantos ficaram por ai, mas levo em meu coração como trofeu maior de minhas conquistas, pois acredito que a amizade é o bem maior de um homem.
Novos amigos consegui são maravilhosos, mas são outros amigos outro perfil, adoro-os, mas sinto saldades do campus, do campo, dos timbres, dos risos, da amizade acalorada aos sabor do café, das conversas da vida vivida.

Stipnoppapus rubripappus

domingo, 21 de março de 2010

odor

Minhas mãos nos domingos a noite cheiram a alho,
nossa que cheiro incomodo, pois é já que não co-
zinho tenho que cortar a cebola, o alho e as vezes
a azeitona e fica esse cheiro esquisito, por toda
a tarde e noite. É acho que vou ter que fazer coli-
nária só assim a Ana não vai poder falar que não faço
nada.
Nossa não adianta lavar não sai de jeito nenhum,
ah se algumas coisas na vida fossem como esse cheiro,
mas não são.

ultima manhã de verão em barão.

O dia de domingo,
veio mais tarde,
quando acordei, sentia uma gostosa vontade de continuar dormindo, mas
fazia sol, mas o clima estava ameno tão gostoso, que preferi acordar,
com um tom de chuva no poente.
Fui à cozinha, e deliciei-me com um doce bolo de fubá que havia comprado na noite anterior no walmart, uma delícia e ao saborear do bolo,
minha mente como uma nau a navegar,
vagava no tempo, rumo a infância, bela infância,
onde pude encontrar toda família reunida envolta da mesa, a saborear um bolo de ovo, tão jovens que eramos na velha casa nova, com o coqueiro na cozinha, terreiro cheio de galinha,
a casa humilde, mas bela, com aquelas manhãs chuvosas.
voltei e comi do bolo mais um pedaço,
voltei pra cama e fui ler um pouco.
Que manhã gostosa fim de verão.

sexta-feira, 19 de março de 2010

ontem

Vei o sol brilhando,
no fim da tarde,
um brilho frio,
um vento intenso,
balançado as copas das árvores.

quarta-feira, 17 de março de 2010

rua muda

Cruzando as ruas, desrespeitadas, calçadas cheias de cacos de vidro, coco de cachoro, paredes pichadas que tristeza de paisagem não dar nem gosto de viver, de contemplar a cidade.
Na correria muitas vezes esquecemos de ver o que acontece, na nossa rua,
pois sabemos o que acontece em Israel, ah o "Lula se recusou a visitar o túmulo do sionista", mas definitivamente não sabemos o que acontece na nossa rua, desconheço meus vizinhos, com exceção 3 vizinhos, que algumas vezes cumprimento de relance, ignoro o que acontece.
Nada de tirar uma prosa, ou conversar sobre política, nada.
Saio cedo, e tudo que filmo são instantes breves dos lugares que passo e ao acaso flagro algo acontecer, concluo apartir de minhas observações, as vezes tem tanta coisas interessante, mas não seio o que acontece na minha rua.
Os becos sem dono, muitas vezes exalam cheiro de urina, cruzamos, os becos sujos, nus, muitas vezes servem de acesso a malinagem, uma transa rápida sei lá é só um beco.
Sujaram minha parede quem foi? não sei? nem o vizinho sabe, pois nao me conhece.
As ruas não falam, apenas expressam a agressividade com que são tratadas.

verão outono.

Aurora já passou,
a relva suou,
verde e viçosa, goteja orvalhada,
ao som da passarada,
a frio da brisa matinal,
o chão ainda úmido da última chuva de verão,
sob as árvores o folharal desgastado das solas dos transeuntes,
que passam, passam, para seus trabalhos, seus estudos, passam.
O riacho desce silenciosamente, com suas águas turvas, findas do verão.

Lá se vai o verão,
lá se vem o outono,
hoje o dia foi mais ameno,
a tarde esfriou, quase nem percebi, estou tão preso ao mundo humano preciso caminhar pra perceber a natureza viva, pois me cansa a selva de pedra, as conversas egoístas.

O crepúsculo mal apareceu hoje e se apareceu nem percebi,
não olhei para o céu,
so percebi que o dia já se passou e tudo aconteceu tão rápido.

terça-feira, 16 de março de 2010

ter

Tenho pedras sobre a mesa,
tenho um horizonte branco,
tenho uma mente vazia,
tenho cada vez mais, menos magia.
a fantazia se vai com a idade.

segunda-feira, 15 de março de 2010

mirar

Mirar no horizonte e contemplar a beleza mesmo que seja uma serra, mesmo que seja o mar.
Mirar no horizonte e ficar a devagar, sobre a vida, sobre os sonhos.
Mirar para o horizonte e ir buscar, ver o que há além da serra ou além do mar.
Mirar para o horizonte e viver a vida, mesmo que sera a buscar os sonhos.
Nossa vida é uma viagem, estamos aqui só de passagem, portanto fazer o que está ao seu alcance já é o suficiente, muitas vezes é preciso paciência conseguir o que se busca.
é presciso calma e paciência pra poder chegar além da serra, além do mar.
é preciso ser grande para viver com plenitude, para realizar os teus sonhos, mas se não tendes um barco calma, contempla o horizonte.

domingo, 14 de março de 2010

flor efêmera.

Como é efêmera a beleza da flor que se reduz a uma antese, porém mesmo sendo breve a flor investe toda sua energia em beleza e odor e cumpre o seu propósito existir como flor, ser fecunda e originaro o fruto, pois por trás da flor existe uma planta que é resiliente as adversidades do ambiente. A flor é simplesmente uma estrutura que a planta confeciona para poder se eternizar, pois uma bela flor servirá para atrair polinizadores que servirão de portadores de polén até outra ou outras flores, as quais serão fecundadas e torna-se-ão frutos irão alimentar outros animais os quais servirão para dispersar as sementes.
Antes da beleza da flor é a planta que existe, após a beleza da flor, é arvore que persiste, mas a flor deixa de ser e flor e passa a ser fruto e o fruto, deixa de ser fruto e desfaz-se em semente, e a semente vai germinar e originar sua planta, distante da planta mãe, vai crescer e torna-se parte em flor.
Como é efêmera a vida, que propósito há por trás da vida?
Quando era menino acreditava na imortaldade, achava que tudo era perfeito quando fui crescendo, fui percebendo que muitas coisas que eu imaginava não eram paradigmas, fui descobrindo aos poucos como a vida é árdua que não é sempre que conseguimos o que desejamos, muitas vezes somos surpreendidos com as adversidades que a vida nos prega, passamos então a ver a vida em sua forma real. Muitas vezes pensamos em desistir, mas há algo dentro de nós que fala mais alto e nos impuciona a seguirmos em frente e a cada desilução, acreditamos mais nas amarguras da vida, passamos então a descobrir depende de nós constuirmos o mundo que imaginamos, esse mundo é possível,
ele está dentro de cada um, mas é necessário acreditar, lutar por ele e se não der certo. Valeu a intenção da semente.

sexta-feira, 12 de março de 2010

tecno.

Quando surge a noite, meu corpo cansado almeja dormir, mas a vida anda tão corrida, que não tenho tempo para descançar, janto e já estou na luta em frente ao pc, começo a trabalhar novamente.
Hoje trabalhar já não tem mais hora certa, pois com o advento da tecnologia, esquecemos de viver, visto que o nosso lazer é trabalhar, mas será culpa da tecnologia? ou seremos nós seres por demais competitivos?

Cada dia que passa a tecnologia avança mais e mais, e com esse espaço de tempo que ganhamos, só pensamos em produzir, fazer o melhor, nos tornamos mais competitivos.
Mal acordamos ligamos o rádio, onde jornalistas, soltam o verbo pois estes querem ser os melhores, para nos tornamormos mais informados, comemos mal e vamos para o trabalho, onde ligamos o computador, para ver no twitter o que está se passando no mundo, lemos as manchetes da folha, do globo, o estadão, então vamos para as revistas veja, istoé, ciência hoje, ouvimos os radios cbn, bandnews, ou seja somos bombardeados de informações, em seguida vamos trabalhar onde até o meio-dia em seguida vem o almoço, curto menos que meia hora, então vamos ver aula de inglês, e novamente ao trabalho até as 17:30, quando voltamos para casa lemos, ou vemos tv, depois mais uma vez internet... ufa que rotina.

Sentiu o drama, não sobra tempo para namorar, antigamente a vida era mais campestre,
as pessoas eram menos informadas, mas mais amigas, menos competitivas.
Pode ser que a tecnologia tenha nos tornado competitivos, mas tudo que sei é que ela nos permitiu ter mais tempo, e esse tempo nos tirou a liberdade de viver.

quinta-feira, 11 de março de 2010

trajédia

A vida não será uma trajédia?
O acaso nos tornou-se complexo.
É a luz do sol que alimenta toda a vida, desde o bactérias a baleias.
São as plantas verdadeiros laboratórios, célular solares que transformam luz em matéria orgânica.
O que seria a energia senão movimento, não seria a luz responsável por pelo movimento dos átomos e moléculas que transformam minerais e matéria orgânica?
Quem somos nós que fugimos da natureza? só porque usamos enlatados, não nos alimentamos de energia solar?
Não será a vida uma trajédia, ou melhor alguma vida tem que acabar para outra persistir.
São atos que acontecem fogem aos nossos sentidos, nossa capacidade de compreensão.
será que um dia iremos reconhecer isso ou será preciso a terra falar?
Amanhã é outro dia, posso afirmar outras coisas. podes ficar chocado ou simplismente me ignorar, mas não posso me ignorar.
A vida é uma trajédia o fim de tudo é a morte,
vou viver a vida sem pensar nessa trajédia eminente, que minha mente faz questão de esquecer,
A vida é uma trajédia, o outro pode fazer por voce algo e pode ser reciproco.

terça-feira, 9 de março de 2010

gosto

Viajo em pensamentos, através das palavras dos textos, escrito por pessoas brilhantes que conseguem se expressar pela escrita.

Adoro vijar nos livros com seus textos ornados de idéias. Faz-me muito bem, pois me dar prazer, visto que sempre aprendo algo, passo meu tempo e exercito minha mente.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Mulheres 8 de março

Mulher, parte de mim, parte de ti,
como seria o mundo sem a mulher,
seria homosexual.
Não é bom nem imaginar,
pois tu oh mulher,
é parte da vida humana,
teu ventre, teu seio,
geraram e amamentaram a humanidade,

é em teus braços que encontramos paz,
é em teus pensamentos que encontramos o caos,

é um enigma que se alguém conseguir desvendar,
será rei vitalino,

tua sensualidade,
teus lábios, teus seios, tuas pernas,
teu conjunto,
uma conjuntura sedutora,
uma poesia,

Tu estas pacientemente dominando o mundo,

quando isso acontecer,

a mãe gaia,

serás tu mulher.


Mulher deusa da vida.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Noite fria

A noite fria,
minha única companheira de cada dia,
nunca me abandona,
aconteça o que acontecer,
sempre está pronta pra me acolher,
escura, suave, me faz dormir,
me abraça, todo o tempo,

Noite fria,
traga a lua,
pra nos alimiar,
ah saudades de minha casa,
de minha infância,
da minha inocência.

quinta-feira, 4 de março de 2010

A noite fria,
minha única companheira de cada dia,
nunca me abandona,
aconteça o que acontecer,
sempre está pronta pra me acolher,
escura, suave, me faz dormir,
me abraça, todo o tempo,

Noite fria,
traga a lua,
pra nos alimiar,
ah saudades de minha casa,
de minha infância,
da minha inocência.

quarta-feira, 3 de março de 2010

menos um

O dia nasce, desponta o sol sobre Campinas, cantam as aves, transeuntes seguem para seus trabalhos e como não sou diferente, sigo para o meu a caminhar.
Vou ouvindo rádio, sozinho e ações que faço, simplismento cumprimento um senhor que espera o transporte na calçada e o dono da
banca de jornal, um careca gente boa de voz afeminada, da Gilberto Pataro.
Depois de passar da banca de jornal, posso contemplar céu, tendo como horizonte muitas árvores.
Adoro o céu e as árvores.

Dia a dia correm os meus dias, calmos e pacientes.

Corriqueiramente o sol nasce belo e igual,
mas não nasço com o sol,contrário, o sol conta meu tempo,

e vai subtraisndo os dias de minha vida.

o sol nasce, a vida passa e não percebemos,

pois hoje aqui, amanhã sei lá onde,

concluo que a vida é uma viagem,

e que estamos aqui só de passagem.

Chuva

 A Chuva é plena, Ela nos envolve, nos aconchega, Ela é tão plena que toda a natureza se recolhe para contempla-la As aves se calam pa...

Gogh

Gogh