quinta-feira, 9 de julho de 2009

adversidade

Numa manhã de sol, se estou no nordeste sinto um calor gostoso.
Numa manhã de sol, se estou no sudeste posso sentir um calor gostoso, mas pode esta muito frio.
Quase sempre no nordeste temos sol intenso, mas pode chover e como, algumas coisas são previsivéis outras não.
Estejamos então preparados, temos que aprender a lidar com as adiversidades da natureza terrena e humana.
É preciso sangue de barata pra muitas vezes não explodir.

então viva a adversidade.

O direito do outro!

Nem todos somos iguais, pensamos ou temos que ser.
O belo da vida é que podemos concordar ou discordar, mas nunca impor.
Não preciso impor meu ponto de vista, o que penso, pois o que é a verdade dentro de tantos fatos, não quero ter o melhor ponto de vista, aceito o que o outro pensa, não creio estou certo, não procuro impor meu penso, não necessito dessa auto-afirmação. Não quero ser relativista, mas determinadas coisas são relativas, sei que conhecimento é uma construção, que alguns sabem mais outros menos, outros simplismente ignoram. Muitas vezes preciso ignorar. No século XVIII Hobes já aborava:"seu direito termina onde o do outro começa". Mesmo muito tempo antes em Ética a Nicomaco Aristóteles já atentava pro "meio termo", ou seja ninguém está totalmente errado ou certo... o mundo evoluiu muito, precisamos ser moderados no que falamos, porque senão estaremos ferindo o direito do outro.
Precisamos sim de conselhos, mas precisamos acima de tudo termos nossos próprios ponto de vista.
E assim seguimos em paz.

seja feliz

quarta-feira, 8 de julho de 2009

O que é a verdade? o certo?
Não faço idéia, acho que tudo é meio que platônico...
muito abstrato, subjetivo.
É o objeto de estudo da filosofia, mas pra leigos é a pusca pela perfeição.
conversa enfadonha!!!

Noite

Oh noite enluarada,
teu pleniluneo me encanta,
posso viajar e encontrar o no mundo distante,
a magia que me envolvia e ainda me envolve,
me leva... leva...
estrelas pulsando, seus brilhos azuis, laranjas...
pirilampos do éter,
nua e branca a lua,
encanta, encantou quantos já embalou,
enamorou a sua fria luz,
e encantará,
eternamente,
noite enluarada.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Alma limpa ao vento frio,
vento vadio,
viaga no espaço,
roubando beijos,
cheiro,
viajando pelo mundo,
vagando, suave...
leve brisa, ao mundo,
mundo de raimundo...

quantos momentos hão de viver.

Desejo

O cheiro do amor,
inflama a carne,
e como arde, como aquece,
como incendeia,
o sange na face doce rubor,
volupia, adrenalina circula e arde,
o as viceras congelam, quanto sabor,
pelos eretos, a pele macia, pele com pele,
insana visão,
desejo ardente,
a pressa,
a paz,
tudo se desfaz em minutos.
Desejo é um momento insano que se desfaz em sono...

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Noites estreladas

Nas noites estreladas, vejo a beleza da vida...
a luz se recolhe se reduz ao brilho frio das estrelas muito distantes.
A natureza se recolhe inteiramente, a maioria dos pássaros silênciam seus cantos maravilhosos, restam as corujas.
Ah, nas noites estreladas frias, nas noites estreladas o céu limpo, posso me sentir, pois sinto-me como se estivesse vendo dentro de mim.
Pontos no horizonte e o vento nordeste sopra a noite toda, e leva a voz de quem partiu.

Quando era criança adorava as noites estreladas, cresci adorando as noites estreladas, fazem parte de mim, de minha história, de minhas crenças.

Minhas crenças que eram tantas a experiência está acabando com todas elas.

Agora sempre recorro as palavras, as memórias, tenho que resgatar minhas crenças,
e só revivendo é que vou conseguir viver, ou ao menos conviver com parte do que me resta.

Tenho muito tentado descobrir quem sou, pois sempre me pego pensando quem sou?
de onde eu vim...

Muitas vezes olhar o céu estrelado me faz ter um norte seguir a linha e não me perder, não perder o sendido da vida.

Procuro encontrar nas coisas simples meu caminho já trilhado, meu caminho que desejo trilhar.

Noites estreladas, noites de fadas.

Folhas

Folhas secas ao vento,
poeira de verão, largam o chão,
e se vão
ao vento as folhas a poeira o inverno,
e chega o verão,
descamadas as plantas.
as folhas no chão,
segue o ano,
logo a chuva chega,
surgem as folhas ciclicamente.

domingo, 5 de julho de 2009

Soma

Ah quanto tempo,
quanto tempo que me vejo,
quanto tempo quanto desejo.
são tantos os versos,
tantos vem de lampejo,
veem de todos iniversos,
ah, como sempre...

O crepúsculo

O crepúsculo me segue,
desde as tardes que consegui perceber a natureza,
posso até está esquecido como eu era, mas o crepúsculo me segue,
lindo vermelho como mercúrio,
ah quantas vezes olhei o horizonte nu,
quantas vezes vi as estrelas despontarem no céu,
rubro o céu de desfazia em negra noite,
quantas poesias...
quantas vezes sentado a balança,
me peguei imaginando o futuro,
quantas vezes lia uma poesia,
um texto em balado nas cores,
quantas vezes não sonhei acordado.
olhava o horizonte vermelho, por detras da fachina, dos angicos.
pro poente.
a natureza toda se transforma,
mas o crespúsculo é o mesmo,
mesmo belo desde a minha infância.

Efemera é a vida!

Viver é uma arte, pois a vida parece infinita para os jovens, uma viagem para os adultos, um curto suspiro para os idosos.
Os jovens cheios de sonhos, vivem tudo numa explosão, querem tudo imediatamente, por inexperiência vivem ao sabor ardente da adrenalina, vivem em função do futuro.
Os adutos somam seus dias apenas comprindo seus trabalhos, sedentos por bens materias, esquecem de viver o presente, vivem em função da realização de seus sonhos.
Os idosos vivem o que lhes restam, muitos que só viveram pra trabalhar, desaprenderam como se diverti, por fim acabem mofinados em cadeiras, tal qual crianças.
O que fazer pra viver a vida em harmonia.
Toda minha vida foi regrada ao desejo de vencer, já atingi muitas coisas que queria, é maravilhoso sentir esse sabor, mas percebo todos os últimos dias que estou vivendo, observando as pessoas em minha volta o mundo e tenha certeza que estou chegando a conclusão que viver é uma arte. Arte de saber iludir os sentidos.
Temos que sermos concientes do que queremos, onde buscarmos e caltelosos com nossos desejos, pois muitas vezes esses desejos nos tornam cegos, acabamos nos tornando arrogantes, mesquinhos, egoistas passamos a ver somente o mundo que nos cerca.
Bem primeiro temos que nos desprendermos de muitas coisas, pois muitas vezes aquilo que achamos que nos faz bem será prejudicial no futuro.
Emoções, quantas já vivemos e quantas ainda viveremos?
Vitórias quais já tivemos?
Já que venci, mas poderia ser assim ou assado.
Independente de qualquer coisa, desejos, conquistas... a vida passa. Todos temos o mesmo ponto final.
Arte de viver, arte de desapegar...

Um rio segue sempre seu leito e alcança o mar, agua doce fica salobra.
nenhum dia é igual ao outro, dias de sol ou de chuva...

Muito do que vivi, saiu do desejo de vencer...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Como tudo!

Chuva no inverno,
fria a tarde, ao som dos pingos sobre as folhas verdes...
tarde de inverno,
ao doce sabor do som,
posso viajar no tempo,
recordar algo tão distante,
inexistente,
só em minha imaginação.
uma memoria minha...

Posso me ver sentado balançado, lendo formulas de um livro de química, numa tarde fria, após uma chuva, mamãe enxuga a calçada com o rodo.
na estrada vejo os pendões de Digitaria insularis e Solanum paniculatum (jurubeba).
posso ver umas três ou quatro rezes subindo, alguem passa senta na área toma um café e vai embora.
e a tarde termina pacata...

essa tarde fria de chuva me arremeteum uma memória bulcólica como toda minha vida no campo.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

O espaço

O espaço, cosmo. Espaço do eu.
Tudo gira em torno do eu, o espaço é subjetivo.
O mundo é o meu mundo, e nesse espaço que me insiro, faço do meu espaço,
o que conheço, o que desconheço, ignoro, embora respeite o outro,
o espaço do outro, onde termina meu espaço começa o do outro.

Chuva

 A Chuva é plena, Ela nos envolve, nos aconchega, Ela é tão plena que toda a natureza se recolhe para contempla-la As aves se calam pa...

Gogh

Gogh