quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Manhã

Manhã
Nasce o sol e a noite dar adeus ao dia.
As aves cantam tão alegres.
A brisa ainda sopra fria.
As ruas ficam vazias.
Tudo parece tão calmo como no deserto.
As flores desabrocham.
Folhas caem.
Tudo segue sem sentido,
tudo segue contido,
sem o homem,
nada parece ter vida.
Não há manhã,
som...
nada só o silêncio da eternidade.

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