segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A tarde

O vento sopra na tarde de sol,
uma tarde tão clara, tão limpa,
tão suave tarde de verão,
no começo da tarde cheguei
a cochilar, mas depois despertei
da sesta. E o sol foi cruzando
o céu limpo, só umas frouxas
nuvens e alguns aviões
maculam o azul do sol.
E o vento que sopra
torna este lugar uma delícia.
O rio está cheio agora,
cheio de suas águas turvas.
Fui tomar o chá,
e que delícia de costume
chá com leite...
Encontrei até umas pessoas,
mas não prestei muito atenção
no que eles falavam,
não preferia ver a luz do sol,
ouvir o som do vento,
acho que é mais interessante
que ouvir ingleses
falando de seu quotidiano
ou aprender meia dúzia de palavras.
Fiquei mesmo sentindo
o sabor do chá com leite quente,
e vendo a paisagem
que do refeitório é linda,
olhando o rio, as bétulas,
e tantas outras plantas belas
europeias, e viajando em
minha mente,
terminei o chá,
desse chau e sai sem
uma palavra ou algo
que me interessasse
em inglês.
A tarde está muito bonita
como nunca esteve.
Acho que é porque faz sol,
porque o céu brilha, ou
simplesmente por minha existência.

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