segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Negra noite

O céu atropurpúreo,
aos poucos desponta estrelado,
brilhos do mais diversificado,

as vias lácteas pálidas,
caminhos de leite de sonhos,
mil e uma formas,
milhares de fazes,

no céu claro do verão,
que muda a cada estação,
mitos, histórias se constroem,

entre um café, um chá um prosear,
a vida passa mateira,
ao som dos grilos da noite,
a chegada do vento de acoite,

canta o grilo,
escondido na negra noite,
nos oitões,
nos currais,
nos cafezais.

Negras forças,
tudo trás,
lembranças
de crianças,

de um tempo que não volta mais,
brilha estrela na minha mente,
embaixo dos cafezais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Velho

 Acho que estou ficando velho. Ficar velho sempre parte de um referencial. Quando dizia que estava ficando velho para minha avó ela dizia, v...

Gogh

Gogh