sábado, 4 de setembro de 2010

Eu me acostumo a vida.



Todos os dias quando acordo renasço, revivo e volto ao que fui ontem, anteontem.
E assim a vida vai me construindo todos os dias que um a um vão engessando uma personalidade.
Todos os dias aparecem novos desafios, nossas formas de aprender e ver o mundo.
Os dias passam sem parar, independente de mim, mesmo que me isole, me esconda ele passa.
Não cansei de lutar, pois há algo em mim que não se cansa, algumas vezes no entanto, quando estou extremamente cansado eu oro, preciso de fé, de convicção.
A vida mais parece uma batalha trágica, pois quando mais me recuso a lutar, menos vida tenho.
Eu amo a vida, mas me custa muito cansaço, estresse, amor e paixão. Tudo disso disponho para não perecer antes do tempo. Apego-me cada dia a uma coisa diferente, uma loucura diferente quem sabe. Sei que não é fácil, mas tenho que me apaixonar todos os dias pela vida. Como uma música que toca, toca sem parar a qual tenho que apreciar todas as vezes como se fosse a primeira vez.
Sentimentos como saudades, me ajudam a permanecer nos trilhos, quando estou me esquecendo, a saudade relembra. A vida é difícil e ao mesmo tem um sabor de mel. A vida nos embriaga, tira de nos todos os desejos e por fim nos entrega a morte a eternidade.
Todos os dias acordo para a vida.

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