domingo, 28 de março de 2010

Churras.

As vezes nos fins de semanas, eu e a turma da botânica nos reunimos para trocar umas idéias e comer um churrasco, numa boa, faz-se o fogo e sai a primeira rodada farta de linguiça com arroz branco e refrigerante, há também aqueles que tomam uma cerveja. E a conversa um a um vão chegando os amigos que chegam e vão tomando seus assentos e então começam os papos mais variados possíveis, como somos uma turma de estados diferentes, Minas, Rio, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sul, São Paulo, tais como culinária, dança, política, trabalho, enfim é muito bom esses encontros pois descontraímos bastante. Passamos a respeitar mais a diversidade, trocamos conhecimentos, valorizamos o diverso.
Faz quase três anos que estou aqui em Campinas e já me sinto muito a vontade as vezes sinto saudades, mas tenho os amigos para passar nas horas ruins. Tenho uma namorada mineira muito bacana, adoro sua inteligência, organização e outras coisas mais.
Confesso que sempre me senti a vontade aqui e Campinas, ou melhor aqui em Barão Geraldo, carinhosamente chamado de lost, pois tenho tudo que preciso para viver, tem Bancos, supermercados, restaurantes e muita gente boa.
Quase não tem um campineiro em nosso grupo, a maioria veio de outras cidades, estados ou paises diferentes, da até pra aprender alguma palavra em espanhol, pois tem muitos latinos.
E o churrasco foi uma peça fundamental, ou melhor um pretexto para reunir as pessoas.
É muito gostoso encontrar os conterranos nordestinos, os cariocas porretas, os mineiros come quieto e os paulistas amigos. Bem a maior parte do tempo nos vemos na universidade, mas no churrasco é que soltamos o verbo equalizamos a cultura.
Sentirei falta dos churrascos, quando tiver que seguir viagem.
Está entre amigos é a coisa mais gratificante pode acontecer entre nós, pois esquecemos por instantes da eterna solidão que nos percegue.

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