sábado, 12 de julho de 2014

Elo da vida

Como é belo o canto das aves,
Como canta maravilhosamente cada ave,
Bem-ti-vis, patativas, sabiás...
Qual fugaz é um canto,
Quão belo sua expressão.
Como podemos cantar se não sabemos,
Não gorgeamos, raros são aqueles que cantam,
Aqueles que produzem música.
Aqueles que fazem um poema.
E poematiza a própria vida.
Que seja além das vaidades.
Não tem vaidade a ave ao cantar.
Canta porque a vida lhes dar o canto.
E o canto dar sentido
E permite que a vida permaneça
Num elo atado pelo sopro da vida.

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