segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Sem propósitos

Após o meio dia, 
É preciso ter paciência,
O sol arde lá fora,
Através da janela
Fugo de meu tédio,
Sinto-me ocioso, enfadado,
Então olho através da janela
E vejo a aroeira  de ramos longos 
Balançados ao vento,
Quem dera ser o vento
E vivesse sem propósitos,
A assanhar os cabelos das meninas,
A embalar os carros nas estradas,
Viver uma vida desregrada,
Sol, horizonte e praia.
O que me resta é ser feliz
Olhando através da janela
A aroeira embalada pelo vendo.

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