sábado, 15 de outubro de 2011

Vida perspectiva

   Vivemos em um eterna busca pela felicidade. Carregamos na alma a esperança. As vezes me pergunto o que é a vida? e o que é viver? Acho que estas questões não são apenas minhas, mas inerente a ser humano. A tempos que fico atento ao que acontece em minha volta, observo as pessoas a minha volta, ouço o que falam, o que fazem, pois queria captar algo que explicasse a essência para a vida.
    Quanto aos animais, antes de serem humanizados, porque sempre humanizamos muito as coisas e os seres. Bem quanto estes, creio que a vida é um eterno renovar da espécie. Trazem consigo instinto de sobrevivência. Acho que esse instinto também é inerente a nós. Por exemplo o que explica o amor da mãe para com o filho? Não seria porque o filho é parte dela, é o seu ser renovado e melhorado? mais forte para seguir a diante a espécie, isso quando falado através do canal da ciência soa duro, bestial, porém se usamos metáforas como o fez Shakespeare já havia falado sobre uma forma de se tornar eterno seria através dos filhos. Seria aceito sem discussões.
   Uma das ideias de Sartre é que a existência antecede a essência. Quando penso nessa máxima, percebo que são as relações que dão sentido a nossa vida, sem estas as coisas não fazem sentido. Um exemplo bem comum é que um objeto existe independente de nós. Uma rocha é apenas uma rocha,  no entanto ao trabalhamos aquela rocha podemos da-lhes uma forma que expresse um símbolo para nós. Um escultura por pode ser outro exemplo, através de sua forma expressa algo, a beleza de um corpo. No entanto sem nossa visão humana continua a ser uma rocha. Os objetos não têm essência, tem substância, sabe-se que a substância não expressa a essência, mas sim propriedades químicas e físicas. Quando Eisntein faleceu dissecaram o seu cérebro e o que encontraram além de uma massa cinzenta semelhante a borracha?
   Sei que vida é algo que não cabe um conceito, sei que viver é o que fazemos da vida. Pelo que observo, a vida em si corresponde as possibilidades que se pode realizar a partir dela. Sartre estava certo quando afirmava que ao longo da nossa vida é que vamos construindo a nossa essência. São nossas decisões que vai nos formando e transformando quem somos. Muitas vezes não sabemos denominar o que somos nem porque fazemos algo, mas seguimos o que achamos que é certo. Sartre dizia que somos condenados a liberdade, mas essa liberdade quando relacionada a decisões, somos nós que decidimos ser aquilo que nos tornamos, temos esse poder de decisão, no entanto muitas vezes gera incerteza e angústia. Concordo com Hegel quando afirmava que a vida são possibilidades e as relações advindas destas possibilidade e viver é o que decidimos e fazemos da vida. A vida é todo o momento presente e a felicidade é sermos o que somos, sofrendo, ou alegre,ou triste, porque ser é viver.

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