domingo, 23 de outubro de 2011

Graça da manhã


Hoje, acordei mais tarde, que de costume, é domingo, mas mesmo assim os passarinhos já faziam algazarra. Abri a janela e logo meu quarto foi inundado pela da luz da manhã. Então fiquei ali, parado, bebendo da paisagem, que invadia minha vista modificando o meu ser, olhando para o mundo. O céu todo azul, a plantas  verdes com seus caules escuros, para os muros brancos, as folhas secas pelo chão. Enquanto, meu ser foi se afogando no doce aroma das flores de magnólia. E esse era o perfume do mundo e esse era perfume da manhã. E esse era o meu universo, mais uni que verso. Me anima o canto das aves, parece tão feliz. Por isso pus frutas sobre o muro, só pra ver as aves virem e irem cantarem felizes, quem sabe não sou inundado por essas aves. A brisa da manhã passa sua e agita os galhos das árvores parece até da vida. Uma rolinha se coça enquanto está pousada sobre o fio da eletricidade. Cães latem longe. Hum é tão bom.

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