quinta-feira, 10 de março de 2011

Chuva reminiscentes

Uma semana que não parou de chover,
os fungos voltaram a reaparecer,
com seus corpos de frutificação,
anunciam a estação do verão,
alta umidade, calor, chove,
neblina todo fim de tarde,
e as águas escorrem rua abaixo,
lavando telhados e calçadas,
deixando todo mundo indignado,
mas é chuva de verão,
lá no sertão chuva é coisa divina,
quando chove tudo agradece,
os sapos cantam, as plantas agradecem, forescem,
o solo molhado, formigas e cupins criam asas,
e voam pra alimentar os passarinhos,
ou para povoar um novo lugar,
quando era fim de tarde que chovia
sentia aquela alegria,
tomava um café, e depois logo vinha o jantar,
a lenha lascada guardada, alimentava
o velho fogão a lenha que aquecia a cozinha,
e logo que caia a noite,
a natureza recolhida,
fazia aquele frio gostoso,
a chuva se recatava,
e nos todos felizes estavamos
por mais um dia, mais uma chuva
cheios de esperança da chegada de dias melhores.

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