segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

wind

Sentado na beira do lago,
sinto o ar úmido.
Docemente a brisa vêm,
mexe na água, nas folhas das plantas,
na roupa no quarador,
nos cabelos da menina.

Sentado na beira do lago,
sinto enfadado,
pois não percebo a beleza que me arrudeia,
fico preso aos meus pensamentos, demaisados desejosos.


Não percebo quão fria é a água,
quão bela são as árvores floridas,
e gostoso seu cheiro,
não consigo ver a natureza como algo fora de mim,
pois acredito ser eterno este senário.

E o tempo passa tão transparente em minha face,
tão lenta e fielmente como o dia passa,

e o tempo escorre por entre meus dedos como areia seca,

Ah quando vou perseber quão bela é a vida, quando vou me esquecer de desejar,
de buscar o ideal e viver?

Talvez nunca.

Mas posso sentir essa brisa, marerializada na música de Mozart.

O tempo passará,

mas sempre que essa música soar, serei intantaneamente feliz, completo,
pois tenho a certeza de que o momento me pertence.

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