segunda-feira, 28 de setembro de 2009

infancia

Voltando no tempo,
não a muito tempo,
as tardes eram cheias de misticismo, de crença.
Eu sentia ao ver o horizonte encarnado uma vontade tão forte de vencer,
de ser outra pessoa.
Podia ver no horizonte, no poente o sol partir,
sentia meu futuro vir,
sentia uma alegria tão grande,
que meu coração transboradava de alegeria.
E chegava a noite mais linda, escura, maculada de estrelas,
mais parecia luzeses de cidades espaciais.
De nada entendia nem precisava, pois eu ignorava tudo,
o que importava era viver casa dia, sem pensar no passado, só no futuro.
eu achava que a felicidade estaria no futuro, e enterrava meu eu, minha fé,
essa sede de sabedoria vai acabar me consumindo.
ouvia Roxette sempre, aquelas melodias embalavam meus pensamentos,
eu matutava noite adentro.
acordava antes do sol nascer, montado num negue com um jogo de ancoretas ia buscar água,tomar de café cuscuz, tapioca.
Viver a vida numa boa, e pensar um dia vou ser o cara.
Eu era religioso, Deus me religara com o oculto,
hoje que sou racional,
estou perdendo a capacidade analitico-morfológica, pra me tornar um teorico,
ou decada de oitenta e noventa,
como tu pudeste passar tão rápido.

Eu projetava meu futuro

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